fichamento ESPAÇOS LIVRES URBANOS, PAISAGEM E MEMÓRIA

Segundo Lynch (1960), os percursos urbanos (configurados pelas ruas e logradouros públicos) não só estruturam esquemas circulatórios, mas organizam a leitura sensorial e perceptiva da paisagem. Assim, a preservação de características desses espaços públicos, monumentais ou não, pode ser ainda mais características desses espaços públicos, monumentais ou não, pode se ainda mais determinante para a proteção de determinados valores urbanos características que os espaços construídos singulares... (Parágrafo 47 pag. 11)

Também do ponto de vista sociocultural e econômico, os espaços livres públicos, que constituem o universo de praças, logradouros, parques e algumas áreas verdes, merecem um papel de destaque nas políticas de patrimônio. Considerando o caráter ativo do espaço público, não se pode isolá-la das formas de apropriação social, da sua interação com determinados usos com fatos históricos e manifestações culturais imateriais, como festas e outras práticas culturais que caracterizam alguns fragmentos ou circuitos urbanos... (Parágrafo 48 pag. 11)

A preservação de jardins, de determinados grupos de vegetação ou de exemplares isolados pode decorrer da sua localização, forma e papel histórico de testemunho dos ciclos que caracterizam a utilização de espécies paisagísticas em uma época. Em alguns casos, o valor fundamental a ser preservado é a relação de escala que exemplares de vegetação estabelecem com o espaço público e com as edificações no contexto paisagístico original... (Parágrafo 58 pag. 11)

“Essa erosão genética e representa também uma erosão cultural de importantes conhecimentos etnobotânicos que já não serão mais transmitidas às próximas gerações” ... (Parágrafo 63 pag. 12)

A vegetação como elemento sagrado adquire diversos níveis de importância e sua classificação obedece a uma taxonomia que corresponde a um sistema de valores dentro de uma cosmovisão. Assim, determinadas árvores ou exemplares vegetais podem concentrar maior significação