Estudo de caso abc
Surgida no início do Séc. XX e fundada por imigrantes recém-chegados ao Brasil, a empresa ABC Ltda. Já está na terceira geração. É uma das maiores empresas em seu setor, com milhares de funcionários e ainda bastante rentável, apesar de sinais visíveis de declínio, principalmente após a abertura da economia nacional no início da década de 90. Há muita insegurança quanto ao futuro da empresa. Há pouco tempo à empresa criou uma área dedicada exclusivamente a cuidar da sua inovação: um grupo de profissionais bem-sucedidos, altamente qualificados, trabalhadores e com alto espírito empreendedor foi contratado. A missão deles? Traçar o caminho futuro da empresa. Marcelo Marrom foi o primeiro a chegar. Um dos pioneiros do negócio de atuação da empresa conhecia muito bem todos os agentes do mercado. Seu perfil era empreendedor e batalhador. Era conhecido por ser um pouco impaciente. Raquel Rosa veio em seguida. Toda a sua carreira havia sido desenvolvida numa única empresa. Ela era jovem, dedicada e ansiosa por se libertar do passado. Vitória Violeta gostava de tudo o que era cool. Tudo tinha de ser cool. Ela mantinha conexões pessoais e profissionais com o mundo da propaganda. Lembra-se dos conceitos “marca”, “posicionamento”, “briefing” e “campanha”? Era o seu dia-a-dia. André Azul gostava de pensar estratégica e criativamente e de se colocar como coach dos mais jovens. Era experiente e havia ocupado posições executivas em empresas nacionais e multinacionais de ponta. Entretanto, em alguns momentos era mais conceitual do que prático. Já Valdir Verde dava aquela pitada de “afinal, a vida não é tão séria assim”. Havia sido um trader e acabou sendo responsável por montar os cases de negócios, embora todos no grupo, inclusive ele, soubesse que não passavam de elucubrações. Chico Cinza era o típico engenheiro. Uma vez comentou que seu bebê havia crescido 515% na barriga de sua mulher. Era reservado e a fonte de consulta técnicas de todos. Era muito