Escolas dos Annales
Através desse artigo, iremos caracterizar os principais fundamentos da Escola dos Annales, com base no texto de José Carlos Reis que tem como título “Escola dos Annales, A inovação em História”, sua ruptura com a história tradicional e a sua nova roupagem através da Nouvelle Histoire. Destacaremos como o historiador vai agir nas suas pesquisas nesse contexto de disputas teóricas, e quais seus novos métodos, do qual se destacou a interdisciplinaridade, que seria a História ligada as ciências sociais. Após o texto de José Carlos Reis, iremos demonstra uma analise das principais características dos fundadores de uma nova história, com argumentos do historiador Peter Burke relatando as transformações ocorridas entre os grupos de historiadores. Para tanto um novo caminho cheios de desafios perante o movimento dos Annales. Tece discussões sobre a revolução de uma nova história.
Em principio começaremos falando sobre a “Nouvelle Histoire” em que já houve muitos equívocos, mas José Carlos Reis se fundamentou na interpretação de Le Roy Ladurie e também na de Furet. Estes diziam que a nova historia se daria através da influência e aproximação com as ciências sociais, e que só foi possível através dos debates com sociólogos, filósofos, geógrafos e Historiadores. Antes dessa nova história se torna homogênea e um espírito corporificado, houve vários combates, conjunto de posições criticas de defesas e ataques. É sobre essa nova história ligada as ciências sociais, o motivo dessa ligação e o contexto que se inseria naquela época, que o autor vai ressaltar em seu livro “A Escola dos Annales- A inovação em História”.
Havia na França predomínio ainda dos ensinos de professores adeptos da história tradicional e a nova história vinha para combater com essa historia tradicional, mostrando um novo viés pela qual o historiador deveria percorrer, dentro dessa nova via de direção, destacada