Empreendedorismo social

A comunidade em questão para projeto deverá ser bem gerenciada, como qualquer outro empreendimento, agindo com eficácia e eficiência. A gestão desses projetos é efetuada pela própria comunidade, é ela própria que vai se desenvolvendo, se estruturando e melhorando o bem-estar de quem a compõe com auxilio de parceiros e de empreendedores sociais. Estes, apenas analisa o problema a ser solucionado, traça ações as quais irá fortificar a participação de todos os indivíduos e cria mecanismos de gestão que faça gerar um desenvolvimento auto-sustentável da comunidade. O processo de gestão comunitária tem início com o planejamento participativo, ou seja, começa-se fazendo um diagnóstico participativo, identificando as prioridades de curto, médio e longo prazo, verificando os problemas sociais e as propostas de soluções. Depois vem a organização comunitária, criando associações, conselhos, assembléias e impondo respectivamente, suas responsabilidades. Em seguida vem a integração comunitária, que tem como objetivo integralizar todos os indivíduos, grupos e entidades sociais existentes na comunidade. Após essa fase, desenvolvem-se os projetos comunitários que são as ações direcionadas para a solução dos problemas sociais específicos, como a moradia, a saúde e o transporte, contribuindo para o desenvolvimento da comunidade. E finalizando, são criados e implantados mecanismos de sustentabilidade, como por exemplo, o estabelecimento de parcerias com o governo local e os demais órgãos públicos. O empreendedorismo voltado para as organizações sociais tem como objetivo fornecer maior embasamento e ferramentas básicas de planejamento estratégico de finanças e organização capazes de conduzi-las ao crescimento e desenvolvimento. Seu ciclo é composto de etapas distintas, segundo o modelo Ashoka-McKinsey, citado pelos autores Melo Neto e Froes: Percepção de um problema social e a busca de soluções, teste da solução, aprendizagem, institucionalização, estabelecimento e multiplicação