Educação e relações étino-raciais do brasil:algumas considerações
JUSTIFICATIVA
As razões que justificam a realização deste trabalho é a busca por entendimento de como se processava a educação de negros e etnias no Brasil a partir do período colonial, diante das diversas discussões que buscam confirmar ou negar injustiças e discriminações cometidas contra estes povos. Um dos objetivos é evidenciar as mudanças e ou continuidades referentes às desigualdades socialmente estabelecidas no período inicial citado até os dias atuais. Neste sentido, analisar os fatos que contribuíram diretamente para a chamada exclusão cultural que enriquece os diversos debates sociais, permeando perceber e evidenciar a diferenciação da educação aplicada, buscando entender as causas dos possíveis atrasos de atitudes que venham a justificar nos dias atuais, as discórdias em torno da implementação de cotas ou de programas de inclusão dos povos em referencia, sem querer afirmar ou encarar como reparação aos danos e prejuízos causados pela exclusão social imposta, mais sim, para buscar compreender o processo que gerou este diferencial. Lembrando que o Brasil é um país miscigenado, de população de maioria negra, que faz parte da historia de construção de uma identidade racial.
O estudo visa pesquisar fatos do estágio de evolução educacional a partir da colonização, passando para os anos 1920, 1930 e 1950, em que o negro teve direito de ir às escolas públicas, chegando até os dias atuais. Faz-se necessário, também, buscar uma reflexão de uma época em que grupos de pessoas denominavam-se brancos e ricos, com direito a uma educação completa, podendo assim pagar ou sendo escolhidos a participar de um ensino nos colégios particulares, enquanto que os negros e pobres, ou de etnias diferentes, eram mandados a estudar em colégio público.
Precisamos ainda, debruçar diante das verdadeiras causas e dos fatos que levaram num outro período desta mesma história, as faculdades públicas passarem a ter notoriedade, diante desta