economia

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Os dois mandatos do presidente Lula comparados a governos anteriores, constituíram bases importantes para as políticas educacionais. Entretanto, se forem contrapostos os indicadores da educação com as necessidades e possibilidades do Brasil, o Governo Lula progrediu pouco.
Apesar de ter empreendido políticas promissoras para aumento do número de matrículas, como o Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação), o ProUni (Programa Universidade para Todos) e o Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federal), os resultados ficaram aquém do esperado e necessário.
A comparação dos dados do Censo Escolar de 2009 e 2010 apresenta que o Brasil perdeu mais de 1,2 milhão de matrículas nas redes públicas de educação básica, devido a inúmeros fatores. Em lugar de ganhar matrículas com o Fundeb, em vigor desde 2007, a educação infantil e o ensino médio públicos perderam juntos mais de 65 mil matrículas em um ano. O retrocesso da educação de jovens e adultos foi ainda mais crítica, com redução de mais de 260 mil vagas. Sucessor do Fundef do Governo FHC, que financiava apenas o ensino fundamental, as esperanças quanto à capacidade do Fundeb em expandir rapidamente vagas não se provaram até o momento, em grande parte porque a contribuição da União ao fundo ainda é escassa.
No combate ao analfabetismo, o Governo Lula foi gravemente demorado. Segundo o marco legal brasileiro, ele já deveria estar superado ou com taxa próxima de zero. No entanto, nos dois mandatos de Lula caiu de 11,6% para 9,7% na população acima de 15 anos. Em oito anos, uma queda de 1,9% na taxa de analfabetismo é um desempenho ruim para uma das maiores economias do mundo.
A média dos anos de estudo da população acima de 15 anos também não apresentou bom desenvolvimento. Em 2005 os brasileiros estudavam, em média, 7 anos. Em 2009, segundo o IBGE, essa média era de 7,5 anos. Mantido esse ritmo letárgico, o

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