Crítica Reflexiva: Precários Inflexiveis

PRECÁRIOS INFLEXÍVEIS Na década de 2000 cresceu em Portugal os falsos trabalhos independentes, com contratos a prazo e empregos temporários, causando uma precariedade salarial, desvalorizando o trabalhador e dando instabilidade financeira a ele. Portugal em 2010 era o 3° país da Europa em precariedade laboral, esses trabalhos determinado por prazo atingem os adultos mais jovens e tem crescido disparadamente, a instabilidade desses jovens no mercado de trabalho tem crescido na última década. Jovens com nível superior, desempregados, ou em vínculos empregatícios precários fazem parte de uma camada social denominada precariado, na busca pela estabilidade profissional, o que para grande tristeza, tem aumentado esse número nas últimas décadas nos países capitalistas mais desenvolvidos. A verdadeira contradição do capitalismo, até exposta no filme Tempos Modernos, onde há num mesmo cenário uma produção em massa e a fome, onde fica visível que quanto mais pobre fica o trabalhador, mais rico fica o patrão. Os trabalhadores que possuem condição digna de trabalho são vistos como privilegiados, contradizendo com a nova geração, denominada “a rasca”, que buscam por formas de trabalho mais dignas.
Embora tenham capacidade de desenvolver um trabalho interessante na sociedade, muitos com curso superior, a resposta que têm do governo é mudar de país, é preciso mudar de país para ter trabalho digno. Lamentável, um governo neoliberal que pede para seus cidadãos emigrarem caso estejam descontentes com a política pública estabelecida. A politica neoliberal de Portugal tende a aprofundar dramaticamente a situação da precariedade laboral nos próximos anos. Gerando mais desempregos e maiores instabilidades laboral. Com isso foi organizada uma marcha dos indignados, os mesmo foram as ruas em protesto, buscando respostas e melhores condições de trabalho. Os trabalhadores em depoimento contam que essa situação imposta pelo governo os deixam sem perspectiva de vida, tendo em