Direito á moradia e á terra

A história da riqueza do homem “A semente que semeais, outro colheste”. Parte 16 pg. 175 a 180
Nesta parte do livro o autor relata indignação de uma senhora q ao se deparar com uma greve de ônibus está indignada:’’ Meu Deus! Mais Piquetes! Já estou cansada cansadas destes grevistas andando de um lado para outro em frente de lojas e fabricas, com seus cartazes de protesto; Por que o governador não mete eles na cadeia!’’.
O autor afirma que a senhora descrita acima só fala isso por puro desconhecimento da história e que, o que ela pensa fora tentado repetidas vezes sem solução, e que na Inglaterra há mais de 100 anos o magistrado comunicou ao ministério do interior seus planos para esmagar a greve:’’ As medidas que proponho são simplesmente prender esses homens e manda-los ao trabalho forçado’’. Isto ocorreu em 1830 e a senhora se encontrava em pleno século XX. A senhora como muitos não compreende que o trabalhador não fazem greve porque gostam ou por ócio. Há causas profundas, de auto defesas que começam na história inglesa porque ali ocorreu a primeira revolução industrial o autor afirma que a Inglaterra era tida como paraíso, mas para poucos.
O crescimento das industrias, a produção de algodão, ferro, carvão ou de qualquer outra mercadoria multiplicou-se por dez. O autor relata que o acumulo de capital de poucos gerou a fome e miséria de muitos.
Um autor mostrou isso num livro publicado em 1836: ‘’ mais de um milhão de seres humanos estão morrendo de fome e esse número aumenta constantemente...’’. Disraeli acentuou em isso em sua Sybil: ‘’ Duas nações, entre as quais não há intercâmbio nem simpatia que ignoram os hábitos, ideias e sentimentos uma da outra, como se habitassem zonas diferentes, são alimentadas com comida diferente, têm maneiras diferentes e não são governadas pelas mesmas leis’’. Pois a Inglaterra estava dívida entre ricos e miseráveis.
Em um depoimento Thomas Heath tecelão manual é indagado:
‘’ Tem filhos? –Não. Tinha dois mas estão