Capacitor de garrafa pet

As capacitâncias obtidas por meio dessa técnica são relativamente pequenas em relação às capacitâncias normalmente encontradas em capacitores comerciais de volume semelhante, porém isso não constitui um problema porque mesmo os multímetros mais simples têm escalas capazes de realizar essas medições.
Para este experimento foram utilizados garrafas PET recortadas em tamanhos diferentes para a coleta de dados, grafite mole (tipo 6B), lixa n°240 e utilizado um multímetro na escala de 2nF para as medições.
Já tendo recortado a garrafa em tamanhos diversos utiliza-se uma lixa de n°240 (já que as lixas de números menores são muito instáveis na medição devido aos sulcos deixados por ela.) para aumentar o atrito e dar aderência entre o grafite e o plástico, lembrando de deixar a superfície áspera, porém uniforme, sem espaços que viriam a interferir na medição.
A ligação das placas grafitadas ao multímetro pode ser feita de diversas formas diferentes. Em nossos testes foram utilizados cabos finos com garras tipo “jacaré”, preparadas com um pedaço de fita adesiva em uma das serrilhas. A fita adesiva permite que a garra metálica faça um bom contato elétrico com uma única face das placas grafitadas, evitando o contato simultâneo com as duas placas, o que impediria a medição. Se o experimento for realizado com placas grafitadas em folhas separadas (com apenas uma das faces grafitadas em cada folha), esse cuidado não será necessário, pois a sobreposição pode ser feita de modo que uma garra não toque a outra placa, e vice-versa.
Com o auxilio de um multímetro na escala de capacitância, utiliza-se um cabo fino que serão conectados às garras “jacarés” citadas anteriormente e devidamente instaladas.
O multímetro-capacímetro, quando ajustado na menor escala de medição, normalmente 2 nF, eventualmente registra a capacitância residual dos próprios circuitos internos e também a dos fios conectados ao multímetro. Após serem ligados fios com aproximadamente 25 cm de comprimento, por