Behavionismo historico

3333 palavras 14 páginas
BEHAVIORISMO Breve introdução histórica Até o início do século XIX, esse terreno da metafísica dividia-se em duas partes: a "filosofia mental", que buscava explicar o funcionamento de homens e mulheres sob o aspecto das "faculdades mentais"; memória, razão, vontade e emoção, e as "ciências empíricas", as quais defendiam a validade absoluta das conclusões sobre a matéria tiradas unicamente da observação e da experimentação. Aí estava, na forma mais recente, o antigo dilema da natureza do homem. Se o homem é uma dualidade de corpo e espírito, como os antigos gregos haviam concluído e filósofos como o francês Descartes (1596-1650) tenderam a ressaltar, então como seria possível conciliar esses aspectos? Os filósofos da mente estavam certos quando tentavam estudar a vida consciente do homem? ou os cientistas experimentais estavam pelo menos num caminho mais convincente, ao enfatizar o exterior e material? No início, tentaram-se reter os dois campos de pesquisa mediante o estudo do ser interior do homem, usando-se o método científico. Em 1879, Wilhelm Wundt (1832-1920) organizou em Leipzig o primeiro laboratório de psicologia. Ele decidiu deixar de lado o complicado debate sobre as faculdades mentais e a alma do homem, e concentrar a atenção na experiência como objeto de estudo próprio da psicologia. Por conseqüência, realizou experimentos com seres humanos em que contavam suas impressões quanto ao tipo de cor, ao brilho da luz, à altura do som e a outras mensagens sensoriais, de modo que pôde comparar as experiências que tais pessoas tiveram com respeito a essas sensações com seu valor real. Esse método de avaliar impressões subjetivas é conhecido como introspecção, e a filosofia subjacente, com seu exame dos elementos da experiência consciente, tem sido chamada estruturalismo. Edward Bradford Titchener (1867-1927) interessou-se pela obra de Wundt e deu-lhe continuidade. Titchener, apesar de cientista inglês, imigrou para os Estados Unidos porque

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