Afetividade e aprendizagem

A escola e a sala de aula são consideradas espaços importantíssimos para as interações, tão necessárias ao crescimento do ser humano e à humanização, um espaço que agrega diferenças e proporciona trocas de experiências e conhecimentos de cada um, que contribuirá para o crescimento e formação do outro, de todos. Mora (2008) aconselha um clima familiar e escolar de afeto e segurança para se estabelecer limites na infância, e sabe-se que esses fatores não concorrem apenas para a questão dos limites, mas para a formação de seres humanos seguros, capazes, felizes e críticos. Assim, o diálogo e a afetividade são fatores imprescindíveis para que ocorra um crescimento positivo a cada ator deste cenário.
Neste contexto analisado, faz-se necessário conquistar aquilo que contribuirá para a aprendizagem de todos os alunos e o sucesso no alcance do objetivo fundamental da escola: a aprendizagem através do vínculo existente entre professor e aluno.
Percebemos a necessidade de maior preparo do professor para criar um ambiente em sala de aula onde esteja presente uma visão mais humanística, um ambiente de prazer e alegria, onde a criança é respeitada no seu processo de desenvolvimento e onde o professor conheça as particularidades desse processo, sendo a base para um pleno desenvolvimento a afetividade na relação professor aluno, conforme nos afirma Gadotti (1995, p.60): “a base que sustenta as aprendizagens feitas pelas crianças desta idade na escola é a relação afetiva que se cria entre a criança e o professor”. Diante desta questão, a pergunta norteadora deste trabalho é:
O que se torna possível para o estabelecimento de uma relação afetiva do professor para com seus alunos?
Buscando superar essas problemáticas, percebe-se a necessidade de uma formação ao professor de forma com que ele torne-se desejoso e capaz de trabalhar para a formação integral do aluno e para isso se efetivar o professor deverá ser, antes de tudo, um preparador emocional, acreditando no seu papel de