Abertura dos portos

O Decreto de Abertura dos Portos foi decretado pelo príncipe regente Dom João, no dia 28 de Janeiro de 1808, em Salvador. Quatro dias após a chegada da coroa ao Brasil, o príncipe regente estabeleceu a carta. A partir dessa dela, era autorizada a abertura dos portos no Brasil ao comércio com as nações amigas de Portugal, na qual favoreceu largamente o comércio britânico. O texto marcou o fim do Pacto Colonial, o qual na prática obrigava a que todos os produtos das colônias passassem antes pelas alfândegas em Portugal, ou seja, os demais países não podiam vender produtos para o Brasil, nem importar matérias-primas diretamente das colônias alheias, sendo forçados a fazer negócios com as respectivas metrópoles.
Antes da abertura dos Portos, os produtos que saiam do Brasil passavam, obrigatoriamente, por Portugal, assim como os produtos que seriam enviados para a colônia. O Pacto Colonial garantia a Portugal o monopólio sobre suas colônias. Absolutamente nada se comprava ou vendia na Colônia antes de passar por Portugal.
A decisão de D. João foi festejada pela população por anos, apesar de tal decisão, na verdade, ter sido tomada por necessidade e conveniência. Com a transferência da Família Real para o Brasil, e com Portugal nas mãos de Napoleão, o comércio com os demais países precisou ser feito sem intermediários. Mesmo porque, a família Real estava falida, e sua sobrevivência dependia da venda das riquezas extraídas e produzidas em solo brasileiro.
Existem dois excertos, um de Laurentino Gomes e outro do Caio Prado Júnior, em ambos falam sobre a vinda da família portuguesa para o Brasil e as consequências que teria sofrido o país.
Para o autor, Laurentino Gomes, ele conclui em seu texto que há alguma coisa mal explicada na vinda da família real portuguesa ao Brasil, principalmente porque o combinado era que a corte iria na direção sudoeste, para o Rio de Janeiro, mas acabou chegando em Salvador. Mas uma das soluções vistas pelo autor é que a unidade