A republica dos republicanos

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No capítulo 2, mais extenso do que o primeiro e com uma farta documentação serial, e com muitos dos documentos também inéditos (anexos), o autor analise a nova política de expansão imperialista britânica. Face à revolução industrial, a Grã Bretanha, a primeira nação industrial no dizer do historiador inglês Peter Mathias, impôs uma nova política econômica de livre cambismo, atrelada ao novo sistema econômico mundial relacionado ao capitalismo industrial, contra uma política econômica mercantilista, baseada nos monopólios e privilégios, como era a política econômica portuguesa, inserida no antigo sistema colonial (no dizer de Fernando Novais, o colonialismo mercantilista).
No entanto, antes de se tornar de fato dependente da Grã Bretanha, Portugal, em meados do século XVIII, tendo a frente Sebastião José de Carvalho e Meló (conde de Oeiras em 1759, marques de Pombal em 1769), secretário do reino (1756) do reinado de dom José I (1750–1777), implementou uma "nova" política econômica e administrativa, tanto para a métropole, quanto para suas colônias. Face ao declínio da mineração do ouro e diamantes do Brasil, que erodiu as contas e a opulência do reino, Sebastião José de Carvalho e Melo pôs em prática uma política de cunho fisiócrata, estimulando a diversificação agrícola e as exportações para novos parceiros comerciais, uma política marcadamente antibritãnica. O Brasil tornou peça chave nessa política, com o incentivo a produção de novas culturas em diversas regiões (como anil, algodão) e a expansão de outras (produtos da pecuária como couros, atanados e outros) para a exportação. E importante destacar que, do ponto de vista administrativo, além do fortalecendo das Secretarias de Estado em detrimento dos antigos Conselhos, para os assuntos da fazenda, o marquês de Pombal criou o Erário Régio (1760).
A política pombalina, como ficou conhecida na história, mesmo com a queda do referido marques de Pombal com a morte de dom José I (e a ascensão de sua filha dona Maria

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