Trabalho

19 Revista da Faculdade de Letras HISTÓRIA Porto, III Série, vol. 7, 2006, pp. 19-34 O PODER CONCELHIO EM TEMPOS MEDIEVAIS - O “DEVE” E “HAVER”… Maria Helena da Cruz Coelho1 O Poder Concelhio em tempos medievais - o “deve” e “haver” historiográfico* R E S U M O Neste estudo, entroncando nas diversas sínteses que se têm debruçado sobre a produção historiográfica medieval, apresenta-se um balanço dos trabalhos publicados sobre a temática municipal, essencialmente na última década do século passado e anos iniciais deste. Percorrem-se as metodologias e os resultados obtidos em recentes obras e artigos em torno do desenvolvimento do movimento concelhio em tempos de implantação, entre os séculos XI e inícios do XIV, e depois em período de maturação, nas centúrias de Trezentos e Quatrocentos. Releva-se, na primeira etapa, o melhor conhecimento das redes de influência e agentes que convergiram para a génese e diferenciada identificação destes centros de poder local, os quais se viram depois sancionados juridicamente pelas cartas de foral. Aponta-se, para a segunda época, a variedade de análises da vida municipal, com incidência no estudo das elites sociais e do discurso dos concelhos em Cortes ou em estudos de índole mais económica e legislativa, que tratam sobre finanças e posturas locais, e ainda os mais recentes que abordam a produção escrita municipal, a circulação dos escritos e os seus mais significativos marcos…

RELAÇÕES CONCELHIO DE DE DOMÍNIO MEADOS NO DE PORTUGAL QUATROCENTOS S U M Á R I O 1. O rei e o governo de um reino. 1.1. 1.2. Dos males à cura. Os governados — estratos e formações sociais. 1.3. Os centros de poder descentralizado. 1.3.1. 1.4. 2. Senhorios e concelhos. O rei e os estratos sociais em presença — as Cortes. 1.4.1. Sentido deste órgão. 1.4.2. Espaço privilegiado de diálogo com os concelhos. Os concelhos —…

Universidade Aberta A evolução do Poder Local português desde a Reconquista Cristã até aos dias de hoje Administração Autárquica Trabalho Módulo 1 Vera Tendinha ALUNO Nº 802223 – NOVEMBRO 2014 Professor António Rodrigues A evolução do Poder Local português desde a Reconquista Cristã até aos dias de hoje A definição do território de Portugal e a sua existência como entidade política independente no Oeste península está intimamente ligada ao processo da Reconquista (Séculos VIII-XV).…

O Debate Acerca do Estado Moderno - António Manuel Hespanha O que significa pôr a questão do “Estado Moderno” ? O facto de se colocar a questão da existência ou não de um “Estado moderno” ou da cronologia da sua instituição está ligado a um certo contexto da reflexão sobre a sociedade e o poder. E só neste contexto faz sentido. Tal contexto pode ser descrito em duas palavras. Nos meados do século passado, Karl Marx caracterizou o advento da modernidade (capitalista) pela…

comércio e habitação. PLANO DE PORMENOR DO TERRENO DESIGNADO "MAÇÃO" Portaria 175/94, de 28 de Março Define os parâmetros urbanísticos e a localização de uma zona residencial a renovar; uma zona residencial a construir; e uma zona para residência e comércio. PLANO DE PORMENOR DA ZONA DA GUIA - EN 247 Portaria 665/93, de 14 de Julho Define os parâmetros urbanísticos e a localização de zonas habitacionais unifamiliares e a zonas de empreendimentos turísticos. DPDM – Divisão…

e/ou do futuro * Formas de apreensão das mudanças : 1- rejeição = “idade de ouro” a ser restaurada, tradicionalismos e fundamentalismos; 2 – aceitação = buscar seus sentidos, “ressignificar” Tipos de mudanças 1 – INFRAESTRUTURAIS = transformações no papel do Estado; 2 – SUPERESTRUTURAIS = mudanças nas mentalidades, ingresso de novos atores sociais, transformações nas relações entre os gêneros e as gerações, idem para a dinâmica e a organização familiar PAPÉIS…

‘’critica’’ na filosofia moderna, segundo Kant representa a maneira de se trabalhar o pensamento, isto é, de como podemos conhecer os fenômenos. Em um segundo momento da historia, a palavra ‘’critica’’ segundo Karl Marx, representa o discurso revelador e desmistificador das ideologias ocultadas que projetam os fenômenos de forma distorcida. Segundo Walkmen, quem desenvolveu melhor formulações aproximadas da Teoria Critica foi a Escola de Frankfurt. Nesta escola houve muitas…

Módulo 2 : O Poder Régio, fator estruturante da coesão interna do reino Monarquia feudal – Monarquia na qual o rei se assume como o maior e mais poderoso dos senhores feudais; em troca de doações e da concessão de proteção faz convergir para a sua figura os laços de dependência pessoal de vassalos e súbditos. Seguindo as tendências então vigentes na França dos sécs. XII e XIII, a monarquia feudal portuguesa, que também fundamentava o poder real no direito divino, caminhou para a…

articula-se com diferentes sistemas de acção que o modelam e legitimam (poder legislativo, executivo e judicial, protecção social, educação, ciência e tecnologia, associações profissionais, indústria farmacêutica, outros lobbies ou stakeholders), em suma, com o sistema societal mais vasto de que faz parte (Estado e sociedade civil). A saúde e a educação são, por excelência, instituições, isto é, conjuntos de ideias, crenças, valores e normas de comportamento propostos (e muitas vezes…

História Medieval I COMPILAÇÃO DE APONTAMENTOS E RESUMOS DE TEXTOS Índice História Medieval I 1 COMPILAÇÃO DE APONTAMENTOS E RESUMOS DE TEXTOS 1 Índice 1 Ponto I - História Política – Parte do Professor 3 Introdução 3 A Idade Média 3 A medievalização de quatrocentos: 4 Os 4 pilares que fazem face à igreja: Político, económico, social e jurídico 4 O papel político da igreja: 4 O papel económico 5 O papel social 5 O papel jurisdicional 6 O papel do rei na justiça e nas…