Memória Le Goff

MARIÁ: UMA LEITURA DA SUA FORMAÇÃO Projeto de pesquisa apresentado à Coordenação do Programa de Pós- Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Alagoas para concorrer ao processo de seleção da linha de pesquisa Cultura, Patrimônio e Memória de 2014 do Curso de Mestrado em Sociologia. MACEIÓ 2013 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 03 …

estudo da história começou na hegemonia européia. O autor apresenta o argumento de alguns intelectuais[1], e afirma que ela é renovação e crise, presente e passado, parte do presente no passado, além de poder ser divididas em duas: a história da memória coletiva e a dos historiadores. O documento é um texto e por isso um discurso, e por esse viés o autor afirma que o documento, o monumento e os textos nunca são puros. A objetividade do historiador não é somente uma omissão aos fatos, pois se ele

2177 O MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA DE 1932: MEMÓRIA E IMAGENS DO MANIFESTO NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Orlando José de Almeida Filho Pontifícia Universidade de São Paulo RESUMO Que memória do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932 ficou cristalizada nos livros didáticos de História da Educação? Responder a essa questão foi o principal objetivo de minha dissertação de mestrado, cujos resultados apresento nesta comunicação. Considero que os manuais…

é apenas uma atividade universitária e, como afirmou Hobsbawn, o dever principal dos historiadores é de se mostrar sempre críticos. Parafraseando Jacques Le Goff e afirmando que a verdadeira função dos historiadores deve ser "trabalhar de forma a que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens."[4] A memória coletiva tem que ser problematizada questões pertinentes a real importância da mineração do carvão no passado tem que ser discutida. O que se…

of the human body. Keywords: Social, political, cultural and religious metaphors; body, occidental culture. n. 37 2011 p. 49-58 vivência O presente artigo coloca em discussão as relações sociais, políticas e culturais que plasmariam a memória em torno do corpo, com um foco todo especial na tradição do cristianismo. O modo de ver e viver o corpo, no mundo ocidental, adquire diversas temporalidades remanescentes da cultura judaico-cristã. Tudo começaria nas “comemorações”…

Sabemos que a memória constitui um elemento indispensável à construção de uma identidade nacional. É através das nossas memórias que atualizamos impressões ou informações passadas, tentando recompor ou compor a nossa história. Numa civilização sem a escrita, marcada pela oralidade como, por exemplo, a africana, a acumulação de elementos na memória faz parte do cotidiano, como garantia de sua identidade, através da transmissão de bens culturais. Jacques Le Goff, em seu ensaio sobre a…

as condições em que foi produzido. Portanto, definimos livro didático como documento, citando FOUCAULT (1969), a saber: Le document n’est donc plus pour l’histoire cette matière inerte à travers laquelle elle essaie de reconstituer ce que les hommes ont fait ou dit, ce qui est passé et dont seul le sillage demeure : elle cherche à définir dans le tissu documentaire lui-même des unités, des ensembles, des séries, des rapports. Il faut détacher l’histoire de l’image où…

4- os lugares de memória para nora são lugares onde encontra vestígios do passado. Valorizando, por natureza, mais o novo do que o antigo, mais o jovem do que o velho, mais o futuro do que o passado. Museus, arquivos, cemitérios, e coleções. As festas, aniversários, tratados, processos verbais, monumentos, santuários, associações, são os marcos testemunhas de outra era, das ilusões etemidade. Daí o aspecto nostálgico desses empreendimentos de piedade, patéticos e glaciais. São que dessacraliza:

Documento / Monumento Jacques Le Goff (Texto extraído de LE GOFF, Jacques. História e Memória. 4.ed. Campinas: Unicamp, 1996.) 1. Os materiais da memória coletiva e da história A memória coletiva e a sua forma científica, a história, aplicam-se a dois tipos de materiais: os documentos e os monumentos. De fato, o que sobrevive não é o conjunto daquilo que existiu no passado, mas uma escolha efetuada quer pelas forças que operam no desenvolvimento temporal do mundo e da…

acordo com a sua memória”. (TUCÍDIDES, I – 22) Tucídides possuía um amor pelos detalhes, particularidades essas que são aspectos de sua obra “obscuros comandantes, alinhamento da tropa na linha de batalha, aspectos geográficos do território e afins, a ponto de uma mera lista de nomes chega a ocupar trinta e duas páginas, in-octavo, em duas colunas” (FINLEY – 1991, p. 62). Tucídides utilizou a memória em sua forma “crucial”, “fiel e móvel” assim como caracterizado por LE GOFF em seu…