O PACIENTE COM ESPLENOMEGALIA

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O PACIENTE COM ESPLENOMEGALIA
Estrutura do Baço
É o principal órgão onde ocorrem as respostas imunológicas à antígenos veiculados pela circulação
Funciona como filtro pela ação de macrófagos da polpa vermelha, que retiram da circulação hemácias senescentes e partículas estranhas como bactérias.
Sua ausência eleva propensão à infecções bacterianas
Pacientes esplenectomizados devem ser submetidos à imunização e antibióticos profiláticos
Contém 30 % do total de linfócitos de um idivíduo
Envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo e irrigado pela artéria esplênica
Camada linfoide periarteriolar: capa de linfócitos que envolvem arteríolas( 70% CD4+ e 30% CD8+)
Folículos linfoides: são envolvidos pela zona marginal, que contém linfócitos B, T CD4 e macrófagos.
Polpa Branca: folículos linfoides, camada periarteriolar
Polpa vermelha: sinusóides vasculares que estão situados em região de baixa densidade celular, sendo constituída por macrófagos, células dentríticas, linfócitos e plasmócitos. Sangue dos sinusóides drena para as vênulas e daí para a veia esplênica que leva o sangue do baço até a circulação portal.
Esplenomegalia
Manifestação comum em moléstias hematológicas ou primárias de outros órgãos ou sistemas
Não é doença, mas parte de uma quadro mais amplo, determinando a busca de outros sinais ou sintomas que permitam identificar a afecção primária.
Pode ser identificada pela palpação pela sua forma característica, incluindo uma chanfradura e pela mobilidade respiratória. Essa mobilidade deixa de ser evidente em esplenomegalias muito volumosas
Baço é intraperitoneal e subdiafragmático.
Diagnóstico diferencial: tumores intraperitoneais e retroperitoneiais, como os renais
Exame em decúbito lateral e desaparecimento do timpanismo no espaço de Traube: útil em pequenos aumentos
Tomografia e US: permitem identificação de cistos esplênicos ou defeitos de texturas sugestivos de doença de Hodkin
Manifestações clínicas e laboratoriais
Mais comum: sensação de peso e

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