A percepção e a auto – percepção desenvolvidas por dinamicas de grupo
O artigo trás a tona o tema “ mudança organizacional” e tem por objetivo abordar qual o papel da gestão de pessoas nesse processo , quando se tem um conceito de passado versus futuro. Nas organizações existem paradoxos de dualidade como “autonomia e conformidade”, “novo e velho”, “aprendizagem e mecanização do trabalho” e “liberdade e vigilância”. O autor do artigo demostra que a temática dos paradoxos organizacionais não são recentes e trazendo o exemplo de Merton (1936) qual afirmou em seu texto The Unanticipated Consequences of Purposive Social Action que toda ação social produz conseqüências contraditórias.
Os paradoxos organizacionais e a polarização “passado versus futuro” que trás uma demada de estresse, resistencia à mudança e outras reações causam rupturas no sistema organizaçional e social. Pois o individuo que sente menosprezado um ambiente de mudança pode resistir ao novo atrapalhando o desenvolvimento da sua função e então o individuo se perde nesse caminho de transição.
Um modelo de gestão de pessoas pressupõe a existência de uma racionalidade superior, um método melhor de interpretação da realidade e decisão. Diante da necessidade de uma mudança, o problema que se coloca aos gestores é como fazer com que os indivíduos adotem a forma de representação da realidade e de decisão consideradas melhores pelos diretores da empresa. Segundo esse modelo, a variedade cultural na organização precisa ser reduzida na medida em que os indivíduos devem adotar os mesmos critérios e a mesma lógica de ação da direção. Os indivíduos podem enfrentar as situações de mudança com realismo para encontrar soluções criativas, na difícil tarefa de lidar com os paradoxos e a autonegação trazidos pela transformação. O líder deve garantir que o desequilíbrio psíquico causado pelas transformações no ambiente tenha suas conseqüências minimizadas nos indivíduos.
O autor