A inserção do psicologo na defesa civil do recife

A Inserção do profissional de Psicologia na DEFESA CIVIL do Recife

Maria da Conceição Pereira Sougey[1]

Pequeno Histórico

A perspectiva cada vez maior no mundo, diante de todas as conseqüências de um desenvolvimento humano/urbano desordenado, e as dificuldades que estão sendo veiculadas quanto aos problemas climáticos da terra; o processo de globalização assimétrico; e o crescimento das lutas historicamente vividas entre alguns povos que permitem também, o aumento do terrorismo no mundo,isso vem permitindo uma revisão na necessidade de equipes fixas e treinadas para o atendimento em situações de emergência que envolvem desastres naturais, desastres humanos de natureza social, desastres tecnológicos , desastres mistos e desastres provocados pelo próprio ser humano.
A Psicologia dos Desastres, assim vem sendo chamada, acompanha a possibilidade , não só de buscar o atendimento da população atingida por uma situação adversa que desequilibra as condições de vida de uma dada comunidade, mas também, vem procurando atender uma demanda que já se encontra em riscos na perspectiva de possibilitar o gerenciamento desses riscos no sentido de também , sair do contexto do atendimento na emergência, para executar um atendimento de ordem da prevenção aos desastres.
A Defesa Civil do Recife ampliou seu quadro de profissionais com a possibilidade da contratação de psicólogos no sentido de promover este atendimento. A história do Brasil traz a preocupação com a segurança de seus povos desde época do Brasil Império, cujo Artigo 179º, da Constituição Política do Império do Brasil, de 24.03.1824, garante os socorros públicos. È, entretanto, a partir da década de quarenta, com a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, e principalmente, após o afundamento, na costa brasileira, dos navios de passageiros Arará e Itagiba que se deu início os maiores progressos nesse tipo de atendimento à população. Somente em 1988, surgiu a criação de um sistema único