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Embora os metais em geral, existam em baixas concentrações na crosta terrestre, sendo designados também como metais traço ou elementos traço,a intensa mineração destes elementos durante o século XX aumentou significativamente suas concentrações no meio ambiente .
No meio aquático, os metais são oriundos de fontes naturais como lavagem geológica de solos e rochas, diretamente expostos à água, e por meio de fontes antrópicas como efluentes domésticos e industriais, pelo processo de mineração, pela aplicação de pesticidas na agricultura e através de precipitação em áreas com poluição atmosférica.
Nos ecossistemas aquáticos, os metais e outros compostos tendem a acumular no sedimento e, dependendo das condições ambientais, podem começar a ser liberados na coluna d’água tornando-se biodisponíveis. Nestas condições podem afetar a biota, sendo incorporados ao longo da cadeia alimentar e consequentemente podendo causar danos também à saúde humana.
Em geral, quando liberados no corpo hídrico os metais primeiramente são adsorvidos por partículas orgânicas ou inorgânicas e são então incorporados ao sedimento pelo processo de sedimentação, resultando em níveis mais elevados de metais neste compartimento. As águas intersticiais (água do sedimento) podem apresentar altas concentrações de metais e são capazes de influenciar as concentrações de metais nas águas superficiais por meio de processos como a difusão, consolidação e bioturvação . Assim, as concentrações de metais no sedimento são maiores do que na coluna d’água. Portanto, a análise do sedimento é uma fonte de dados fundamental sobre a poluição no meio aquático .
Pela análise de sedimentos também é possível verificar o histórico da