RESENHA

Eu: Nos esportes de competição a ênfase é dada sobre a vitória e os vitoriosos. Desse modo, o esporte acaba sendo tratado como uma verdadeira guerra. O objetivo é vencer ou vencer. É aí que surge o problema: a dificuldade de lidar com as fraquezas e a derrota. Quantas a quantas vezes vemos uma partida de futebol, ou outro esporte, terminar em cenas violência? Isso por que as pessoas não estão preparadas para aceitar a derrota e usam a agressividade como uma válvula de escape. O esporte que de hoje é um produto das profundas transformações da Revolução Industrial. Com o aumento no tempo de lazer, o esporte foi se tornando competitivo até alcançar a violência vista nos grandes estádios. Um exemplo disso foi uma briga entre torcidas, no Estádio do Pacaembu, em agosto de 1995. As agressões resultaram na morte de um torcedor. Esse foi o pior ato de violência relacionado ao esporte registrado até hoje. Diante dos fatos, o esporte se torna uma das faces da violência cotidiana na sociedade. As pessoas esperam que a prática esportiva seja um instrumento de combate a violência. No entanto, o que se pode ver é que o esporte passou a ser a própria forma de manifestação desse fenômeno.
Neila: Podemos constatar que infelizmente, nos dias atuais, estamos vivendo um verdadeiro retrocesso em relação à violência no esporte. Esta violência ocorre dentro e fora dos estágios: violência entre torcedores que não sabem respeitar as pessoas que torcem pra outro time. E a violência que ocorre entre os próprios jogadores, que fazem o anti-jogo, agredindo o colega de profissão. A causa dessa violência está diretamente relacionada à falta de educação das pessoas que saem de suas casas com o intuito de praticar a violência como se os jogos fossem verdadeiras guerras.
Gabi: Em relação aos jogadores que partem para agressão o motivo é o mesmo aliado ao fato de não saberem perder. Considerando, como fato concreto, que o esporte mobiliza multidões, é uma paixão nacional, resgatar o esporte