Relação de Ghosn e Karl Marx

O trabalho de Carlos Ghosn permite uma análise, através de suas decisões na Nissan, muito comparável com o trabalho de Karl Marx, vale notar que o principal motivo da entrada de Ghosn na empresa foi a pressão social pela Lei da Concorrência, quando a empresa não é mais capaz de manter sua saúde econômica por conta de sua inadaptabilidade ao modelo capitalista, ele inicia com mudanças trabalhando sob a perspectiva de alienação do trabalhador e reconhecendo que, uma vez que a força de trabalho já era uma aquisição, ele deveria trabalhar em seu processo diminuição de custos na produção para um maior retorno de capital e crescimento na empresa. Ao assumir a empresa, ele foi capaz de notar imediatamente alguns pontos que deveriam ser alterados, principalmente, ele foi capaz de reconhecer que os meios de produção da empresa não estavam agindo de maneira competitiva, ou seja, poderiam se tornar mais lucrativos, então iniciou um processo de cortes, para que os custos diminuissem, e impulsionasse a força de trabalho para um maior rendimento. Sobre isso, podemos mencionar o processor de Mais-Valia de Marx, onde ele começa a constantemente ampliar o valor do produto através da manipulação do processo de trabalho, ele desenvolve essa força de trabalho a fim de em um mesmo período de tempo gerar mais trabalho por essa força operária. A pressão imposta por Ghosn sobre os investidores indica como em conjunto com essa força de produção investida, a intenção dele se tornava gerar um lucro principalmente para re-investir na empresa. Um dos problemas citados no texto, um dos principais com o qual Ghosn tinha que lidar, era o desenvolvimento de uma mercadoria inovadora. A Nissan se encontrava em uma situação onde seu produto não era inovador, e não possuia uma característica distintiva dos de seus concorrentes, portanto, mesmo com cortes na produção, ele aumentou o investimento de 3,5% para 5% na área de Pesquisas e Desenvolvimento, além de contratar um novo estilista. Sob a