velha repulblica

Capitulo 3 – VELHA REPÚBLICA
Com a república, a economia do país mostra prosperidade que advêm da exportação de produtos agrícolas (café, algodão, borracha, cacau). Apesar desse grande desenvolvimento a situação sanitária no país era precária, doenças como febre amarela e varíola eram fatais. São Paulo era a capital onde mais se investiu em saúde nessa época. Campanhas contra febre amarela, por exemplo eram tomadas como repressivas e a população se mobilizava não contra a vacina e sim contra o governo que queria impor sua vontade.
No Ceará, o advento da república deu um salto na economia, pois é neste período de surgem as primeiras indústrias, principalmente têxtil, com a queda no preço do algodão. Mesmo assim se investia muito pouco em saúde, no período de 1918 cria-se pela constituição o decreto de criação da diretoria geral de higiene, passando assim o governo a participar mais das ações sanitárias.
No ano seguinte são criados postos de saúde em Fortaleza e nos interiores como; Juazeiro do Norte, Sobral e Quixadá. Mesmo assim, o governo tinha uma participação secundária nos movimentos sanitários sendo esses movimentos liderados por voluntários.
Com a construção da estrada de ferro em Baturité e Cariri, em 1925, os médicos poderão se deslocar com mais facilidade para áreas antes inacessíveis, foi nesse mesmo ano que se inaugurou a Santa Casa de Misericórdia de Sobral
A malária era um sério problema no Ceará levava muitas pessoas a óbito. No caso da varíola teve como grande combatente Rodolfo Teófilo que produzia a vacina e ele próprio aplicava nas pessoas. Oswaldo Cruz que tinha ajuda do governo não obteve tanto êxito. O poder político não se conformava diante dessa situação e emitiu na época uma carta falando mal de Rodolfo e da vacina que ele aplicava nas pessoas. Para propagar sua iniciativa Teófilo procura o governo para construir em Fortaleza um isolamento para proteger a população de novos casos vindos de estados vizinhos já que o Ceará já estava