Pólis a é mestra do homem.
Grécia antiga estava dividida num considerável número de pequenos estados independentes e auto-suficientes. Os gregos chamavam a esses estados autónomos as Pólis, que de um modo geral aparece traduzido por cidade-estado. Este espaço físico continha uma série de edifícios públicos, presentes em qualquer cidade do mundo helénico. Os templos dedicados aos deuses eram indispensáveis e estes situavam-se normalmente no ponto mais alto e estratégico da cidade a Acrópole. Na base situava-se a Ágora, ou praça principal, normalmente um espaço livre de edificações, configurada pela presença de mercados e feiras, era onde se exerciam actividades ligadas ao comércio, era nela que o cidadão grego convivia com o outro, onde ocorriam discussões políticas e os tribunais populares era, portanto, o espaço da cidadania.
A população de uma pólis, os polites, era constituída por pessoas livres e não livres. Eram livres os cidadãos. As mulheres, e os estrangeiros com autorização de residência, vulgarmente conhecidos por metecos, não gozavam plenamente da liberdade, uma vez que não usufruíam dos mesmos direitos de cidadão. Não livres eram os escravos mercadoria e os servos, que eram obrigados a trabalhar a terra de outrem e entregar uma grande parte do produto.
A Pólis englobava a vida política, económica e religiosa, assente em três pilares fundamentais da sua democracia, isonomia, ou seja, princípio da igualdade, isocracia é o ideal da igualdade de acesso aos cargos políticos e isegoria que consiste no princípio igualdade do direito de manifestação.
Baseando-se, a pólis, na aceitação absoluta da lei, o grego tinha por seu único soberano a lei. Mesmo os governantes e, sobretudo eles, deviam obedecer á lei. A lei e poder que vêm da participação dos cidadãos, sendo nestes que reside a essência da pólis. Desde que nasce o polites habitua-se ao modo de vida da Pólis, às suas leis e costumes, às normas que regulam os actos mais banais, às cerimónias religiosas e crenças. Deste modo a