POLÍTICAS AFIRMATIVAS SOBRE COTAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN
CURSO DE DIREITO
POLÍTICAS AFIRMATIVAS SOBRE COTAS
EMANUELI DALLA CHIEZA Frederico Westphalen, 03 de maio, 2013. As ações afirmativas ou sistema de cotas é certamente o assunto mais polêmico quando se trata do ingresso ao ensino superior no Brasil. No começo do século, eram poucas as universidades públicas que reservavam vagas para candidatos negros e/ou de baixa renda. Com o passar dos anos, mais e mais instituições públicas de ensino superior passaram a adotar a prática, até que praticamente todas passaram a usar. A medida que seria provisória está se tornando definitiva, já que as universidades perceberam a letargia dos governos federais, estaduais e municipais em melhorar o ensino nas escolas públicas. As universidades têm autonomia para definir o funcionamento do sistema de cotas, por isso existem diversos modelos espalhados pelo país. A prática mais comum é reservar parte das vagas para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Algumas instituições chegam a separar até 70% das vagas para esse perfil de candidato. Também muito frequente é a reserva de vagas para afrodescendentes, índios e deficientes. As políticas afirmativas tem o objetivo de superar qualquer distorção social historicamente já consolidada. Mas no Brasil, apesar dos avanços, as desigualdades raciais permanecem no país, mesmo todos sabendo que é um dos países onde as pessoas estão em posições de mando em vários lugares, inclusive nas universidades. A classe média ocupa o maior espaço dentro das universidades, por terem prioridade financeiramente para bancar seus estudos e cursinhos. Á medida que foi implantado nas universidades o sistema de cotas, os acadêmicos se veem prejudicados, por terem sua prioridade dividida com pessoas pobres e de outra cor. Muitos