Pedagogia Do Oprimido
Professora: Maria Aparecida Salomão
Resenha: Pedagogia do Oprimido (Paulo Freire)
Aluna: Mylena Zatz Ra: 125234-8
Itapetininga, 29 de abril de 2015
Introdução
Paulo Freire foi um dos grandes revolucionários da educação brasileira e mundial, seu empenho em ensinar os mais pobres, fez com que virasse inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África. Pelo mesmo motivo, sofreu a perseguição do regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forçado ao exílio acusado de subversão.
Passou 72 dias na prisão e depois partiu para o exílio. No Chile, trabalhou por cinco anos no
Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA), em sua estada, escreveu entre outros livros a “Pedagogia do Oprimido” em 1968, seu mais famoso livro e de maior impacto.
Livro onde propõe uma nova metodologia de alfabetização, se diferenciando dos intelectuais tradicionais da época. Defendendo o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático, uma nova forma de relação professor-aluno, aluno-professor, onde não há relação de opressão.
Pedagogia do Oprimido
Podemos aplicar e entender melhor o porquê da Pedagogia do Oprimido devido a desumanidade do terceiro mundo, das carências e necessidades do nosso povo. A necessidade de liberdade, de se libertarem da opressão e de não poderem agir de modo a mudarem o mundo, de fazerem parte dele, liberdade para poder ser humano, fugindo da alienação imposta pelos opressores.
Segundo Freire, o caminho a ser trilhado é a superação desta realidade, propondo, através da conscientização dos oprimidos, a libertação dos opressores. Para Freire, se faz necessário que os oprimidos tomem consciência de sua situação, que é onde aparece o professor, para a partir daí, lutarem por uma liberdade justa. Ele ainda adverte sobre o perigo dos oprimidos, ao lutarem por uma “liberdade”, inverterem os papéis na relação, passando assim a serem os