Monografia

CAPÍTULO I

1. PROBLEMATIZAÇÃO/ REVISÃO DE LITERATURA

O presente trabalho aborda a questão do ensino de Educação Física Escolar e o aluno com necessidades educacionais especiais – seja em caráter temporário ou permanente.
Cabe esclarecer que, no entanto, não será o foco de estudo dos tipos de deficiências existentes, como por exemplo: (1) Deficiência intelectual, física, auditiva, visual e múltipla; (2) autismo; (3) dificuldades de aprendizagem; (4) insuficiência orgânica; (5) superdotação; (6) problema de conduta; (7) distúrbio de déficit de atenção com hiperatividade, distúrbio obsessivo compulsivo, síndrome de Tourette; (8) distúrbios emocionais; (9) transtornos mentais. Dessa forma, a questão de investigação se refere a analisar sob quais referências teóricas metodológicas estão identificadas na prática pedagógica de professores de Educação Física que atuam com turmas constituídas de alunos com necessidades educacionais especiais em turmas regulares.
Para melhor compreender o processo de inclusão, deve-se discorrer sobre a exclusão, pois a sociedade, independente da cultura, atravessou diversas fases em se tratando de questões sociais, e, com isso, ela começou a praticar a exclusão social de pessoas, tendo como “justificativa” as inúmeras condições atípicas citadas acima.
A palavra inclusão traz explícita a ideia de exclusão, ou seja, para incluir alguém é preciso que ela tenha sido excluída.
Na Grécia, na Idade Antiga, segundo Correia:

[...] foi considerada um período de grande exclusão social, pois crianças nascidas com alguma deficiência eram abandonadas ou mesmo eliminadas, sem chance ou direito ao convívio social. Na Idade Média, pessoas com deficiência eram também marginalizadas, até por questões sobrenaturais, rotuladas como inválidas, perseguidas e mortas. Assim, muitas vezes as famílias preferiam escondê-las e assim, privá-las da vida comunitária e social. (CORREIA, 1999,p. 03)
Com o tempo, e a evolução dos povos, a educação e a