Ler e escrever

Não há significados em nenhum ambiente que expliquem ou delimitem de maneira conclusiva a conceituação da leitura e da escrita ao que se refere em seus reflexos em uma sociedade.
O ato de ler não se limita apenas a escolhas do que vai se ler, do que é importante, do que desperta curiosidade, do que se quer conhecer. Ler não é apenas saber entender o que se está escrito. Assim como, escrever não é somente ter consciência (ou de fato) redigir um texto, comunicar opiniões, ou ainda, saber representar por meio de caracteres, a língua falada.
Ler e escrever transcendem essas definições e explanações. Ler é uma prática extremamente importante para desenvolver o raciocínio, o senso crítico e a capacidade de interpretação. Ler faz parte da formação cultural de cada indivíduo, pois, amplia o conhecimento. Ler enriquece o vocabulário.
Enquanto, escrever é ter um artifício forte para quem deseja explicitar o seu ser. Ora, a introdução da escrita é considerada um divisor de culturas, separando as “primitivas”, de “avançadas”, de “selvagens”, de “domesticadas”, “tradicionais” de “modernas”.
Não é sem pretensões, que o gênese destes registros de várias civilizações, mantidas hoje como ultrapassadas por alguns, são altamente estudados. Seus feitos, descobertas e aprendizados ao serem documentados, possibilitaram e possibilitam a novas descobertas e aprendizados, para novos feitos. Como se saberia de tanta informação se não houvesse alguém que escrevesse?
É possível inferir que de fato, ler e escrever, são atos inseparáveis e indispensáveis. Mas, quando se trata de educar uma criança, em fase de letramento? Munir-se de atitudes que propositalmente irão resultar em indivíduos aptos para na sociedade estarem, sendo ativos, é essencial.
Mas, como apresentar essas técnicas de leitura e escrita, para quem, não conhece profundamente e ainda fazer com que haja um gosto em exercê-las, tendo outras fontes de conhecimento e entretenimento tão acessíveis?
O despertar da leitura é