John Dewey - Experiência e Educação - Resumo
“Experiência e Educação”
Resumo Elaborado por:
Carlos Fernando M. Costa
Experiência e Educação
Em “Experiência e Educação”, John Dewey faz uma divisão da temática em oito capítulos. Decidi fazer uma reflexão capítulo a capítulo dado que o livro abrange várias ideias que se interligam.
CAPÍTULO I – Educação tradicional versus educação “nova” ou “progressiva”
No capítulo I – Educação tradicional versus educação “nova” ou “progressiva”, o autor concentra a sua crítica nos modelos de educação, começando pelo tradicionalista, em que o esquema do mesmo «de cima para baixo e de fora para dentro», impõe padrões, matérias de estudo e métodos de aprendizagem demasiado maduros e adultos, para jovens ainda em crescimento. Dewey, critica o fato do modelo tradicional, não permitir aos alunos uma participação mais ativa no desenvolvimento do que se é ensinado, o ensino de um «produto acabado», «ligado ao passado» e que não consegue dar resposta aos «apelos dos alunos» é um sistema demasiado fechado e por si só um problema.
A educação “nova” ou “progressiva”, hipoteticamente seria a “resposta” ao modelo tradicionalista, o cultivo da «individualidade», a «atividade livre», o «aprender por experiência» e a aquisição de técnicas e habilidades como meio para atingir fins que respondem aos apelos diretos e vitais do aluno, seriam porventura a solução e como o próprio autor afirma, a «oposição» clara ao tradicionalismo, porém este sistema não se coíbe de ter diversas falhas, porque Dewey afirma que não há exatamente uma limitação, um controlo físico sobre até que ponto o aluno tem “liberdade” e “autonomia” e até quando se pode englobar a experiência. A mera oposição à educação tradicionalista não é então a solução, é tão ou mais falível do que o próprio tradicionalismo educativo, não podemos simplesmente descartar o modelo tradicional e construirmos um “novo”.
CAPÍTULO II – A necessidade de uma teoria da experiência