Filosofias Educacionais

O presente trabalho vem mostrar as filosofias educacionais que ao longo dos anos ajudam a inserir a comunidade surda entre si e entre os ouvintes. É mister salientar que a surdez já foi considerada como uma patologia, onde a sua “cura” era imposta para que estes pudessem fazer parte da sociedade ouvinte, depois de muitos estudos, tem-se proposto uma variedade de abordagens e métodos para a educação dos alunos com surdez, onde tais demostram que há diferentes formas de enfrentar as consequências da surdez respeitando-se cada pessoa e a sua família. O oralismo é uma corrente filosófica educacional para surdos, que buscava a “cura” da surdes ou minimiza-la, de acordo com essa filosofia os seres humanos surdos só seriam inclusos na sociedade se fossem capazes de se “curar” da surdez e pudessem oralizar, essa corrente tinha como base de aprendizado a língua portuguesa oral, e de leitura orofacial(labial). O método se baseava em utilizar aparelhos auditivos, amplificadores e caixas de som durante as aulas, todo e qualquer meio gestual era proibido, pretendendo assim aguçar a audição dos indivíduos com surdes, afim de que os mesmo ouvissem e consequentemente pudessem oralizar.
Os surdos com seus diversos níveis e distintas causas para a surdez, não evoluíram igualmente nesta corrente educacional, alguns conseguiram obter um nível satisfatório de audição a ponto de oralizar, no entanto outros não tiveram bons resultados na tentativa de se adequar aos padrões ouvintes. Esses fatores levaram o oralismo quase à extinção, e hoje é usado apenas de forma informal e equivocadamente em alguns casos.
Outra filosofia educacional para os surdos é a comunicação total, que visa o uso de gestos e da língua oral, afim de que os surdos pudessem aprender o português como sua língua materna. Para os defensores desse método, a língua de sinais, o alfabeto manual, o português e outros meios comunicativos, serviam apenas para o aprendizado da língua portuguesa, obedecendo à estrutura