Filosofias Educacionais As filosofias educacionais utilzadas com os alunos surdos são três: Oralismo, Comunicação Total e Bilinguismo. Oralismo: o ponto central da aprendizagem é a fala, ou seja, ensinar a falar é a tarefa mais importante, portanto a surdez é negada e a aquisição da fala é enfatizada. Nessa filosofia o surdo é colocado de igual para igual com o ouvinte, pois visa a integração da criança surda na comunidade. A surdez é concebida como uma deficiência que deve ser minimizada para a reabilitação em direção à normalidade. A filosofia do Oralismo tem como princípio a indicação de uma prótese individual, para a amplificação dos sons, admitindo resíduo auditivo em qualquer tipo de surdez. Então para reeducar a criança surda existem algumas técnicas específicas de oralidade como: treinamento auditivo; desenvolvimento da fala e leitura labial. A língua oral é a única forma de comunicação com os surdos, logo fica proibido o uso de línguas de sinais. Assim, essa filosofia destina-se mais ao ensino da fala do que dos conteúdos curriculares. Comunicação Total: Essa prática não exclui técnicas e recursos para estimulação auditiva, como a adaptação de aparelho de ampliação sonora; leitura labial e oralização. Porém essa doutrina admite uma completa liberdade na prática, a fim de que possa resgatar a comunicação. Para isso acontecer, é aceito vários recursos comunicativos com o intuito de promover o ensino da língua marjoritária. Utiliza-se nessa filosofia o português sinalizado, são criados sinais que não existem em LIBRAS, ocorre um ajuste da língua de sinais com a estrutura da língua portuguesa. É aplicado o emprego simultâneo de sinais e da fala. Enquanto o Oralismo considera a surdez como uma deficiência, a Comunicação Total trata a surdez como uma marca que reflete nas relações sociais e no desenvolvimento afetivo e cognitivo da pessoa. Bilinguismo: É uma filosofia que permite o acesso da criança a duas línguas, a língua brasileira de sinais e a