Estratégias organizacionais

1. INTRODUÇÃO

1.1. Fundamentação teórica

A Governança Corporativa pode ser entendida como um sistema de relacionamento entre “os acionistas, os auditores independentes, os executivos da empresa e os conselheiros de Administração, liderado por estes últimos” (LODI, 2000 apud OSAKI, 2011a, p. 1), que objetiva converter princípios em recomendações objetivas, a fim de aperfeiçoar a organização e seus recursos, prezando sua longevidade.

Governança Corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de Governança Corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para sua longevidade. (IBGC, 2009, p. 19).

O Conselho de Administração é o órgão colegiado responsável por “guardar” o objeto social e o sistema de governança, estando encarregado do processo de decisão de uma organização, bem como estabelecer um elo entre a propriedade e a gestão, supervisionando e orientando a relação de ambas e prezando pelo cumprimento da missão que lhe é atribuída.

O Conselho de Administração, órgão colegiado encarregado do processo de decisão de uma organização em relação ao seu direcionamento estratégico, é o principal componente do sistema de governança. Seu papel é ser o elo entre a propriedade e a gestão para orientar e supervisionar a relação desta última com as demais partes interessadas. [...] O Conselho de Administração é o guardião do objeto social e do sistema de governança. É ele que decide os rumos do negócio, conforme o melhor interesse da organização. O Conselho de Administração deve sempre decidir em favor do melhor interesse da organização como um todo, independentemente das partes que indicaram ou elegeram seus