Escola de vidro

Um bom texto e uma boa oportunidade para refletir (no vidro?) sobre a escola que temos e a escola ideal. Escolas envidraçadas, vitrificadas em certos conceitos.
O vidro é por sinal uma palavra emblemática. De um lado, alguns professores vitrificados; de outro lado, alunos que crescem sendo alfabetizados diante de outros "vidros" como as telas tremeluzentes da TV e videogame, microcomputador e internet. Conhecer o mundo do aluno e sobre esse conhecimento estabelecer estratégias além do vidro ou dando sentido a este, à escola e ao ato de educar é o grande desafio para educadores que não queiram uma "escola de vidro" nem estejam vitrificados a conceitos que não refletem a realidade ao redor.
Para isso, é necessário tempo, pesquisa, leituras, troca de experiências, flexibilidade e disposição para ampliar o que está dando certo e mudar o que não surte efeito. Diante do próprio vidro do ciberespaço é possível não apenas descobrir experiências exitosas, adaptadando para sua realidade, como também divulgar as suas aos demais. O meu tempo de criança era bem diferente do que temos hoje, pois éramos realmente condicionados a aprender, tudo era muito autoritário. Sim, eu me sentia engessada, dentro de um vidro, mais logo depois, aos 10 anos, quando entrei na quarta-série, o que me marcou muito, pude sentir uma nova forma de aprender, aí começaram estas novas tendências que eu pude sentir muito a nova escola, e o prazer pelo aprender ficou muito mais gostoso. Como educadora, eu sempre procuro deixar os alunos o mais livre possível para que possam expressar as suas idéias e sentimentos. Mais o!”“ Vidro” ainda existe, pois sempre temos normas e maneiras de se “comportarem” em sala de aula” o que não chega a ser um vidro, mais ainda deixa os alunos um pouco condicionados ao sistema e isto é inevitável. As tendências pedagógicas originam-se de movimentos sociais e filosóficos, num dado momento histórico, que acabem