Economia Industrial

Economia Industrial – Noturno – Universidade Federal do ABC

Rafael Senna de Souza

RA:11028208

Análise referente ao debate realizado a partir dos textos abaixo:
Lin, J. and Chang,H.-J. (2009), Should Industrial Policy in Development Countries Conform to
Comparative Advantage or Defy it? A Debate Between Justin Lin and Ha-Joon Chang. Development
Policy Review, 27:483-502
Rodrik, Dani (2004) “Industrial Policies for the Twenty-First Century”, John F. Kennedy School of
Government, Harvard University, September 2004.
Lall, Sanjaya (2000) “Selective Industrial and Trade Policies in Developing Countries: Theoretical and
Empirical Issues”. QEH Working Paper Serie, Working Paper Number 48.
Política Industrial Importa?
Há muito que a utilização de Política Industrial é discutida em todo o mundo, sob a perspectiva de que a indústria representa um setor determinante no desenvolvimento dos países que as possui, seja por seu efeito de transbordamento, encadeamento, tecnológico, educação, comércio, balança de pagamentos, etc. Seu principal argumento a favor surge e é sustentado nas “falhas de mercado” características do modelo capitalista de produção, no qual seguindo estritamente as regras da economia clássica e o modelo Laissez-Faire, pouco (ou talvez em nada) se preocupam no desenvolvimento dos atores envolvidos (países, regiões, sociedade) bem como de seus problemas sociais (fome, desigualdade, etc). Contra-atacam os neoliberais, argumentando que qualquer intervenção estatal que extrapole a garantia de Direito de Propriedade e meras funções de controle social, ferem o bom andamento do mercado causando problemas e desestruturando todo o sistema, além de considerarem as “falhas de governo” como o maior mal impedindo o progresso. Contrapondo os dois lados de pensamento, fica-nos a questão se “Política Industrial Importa?”, e, através de análise de três textos, será buscado compreender como tratarmos do tema.
A Economia Clássica e seus modelos macro