Direito na Mesopotâmia

Mesopotâmia:
O Direito na Mesopotâmia

1. Introdução Desde cedo a Mesopotâmia é estudada nas aulas de História devido a sua grande contribuição nas mais diversas áreas do conhecimento e nas sociedades atuais.

2. Geografia Localizada no Oriente Médio, em uma região privilegiada, conhecida como Crescente Fértil devido ao seu solo, entre os rios Tigre e Eufrates, a Mesopotâmia (atual região do Iraque e Kuwait) é considerada o berço da civilização com relatos desde o século VI a.C.. O solo fértil e os rios de fluxo intenso (embora imprevisíveis) foram pontos decisivos para a sedentarização das populações que ali encontraram ambiente adequado para o desenvolvimento da agricultura dos mais diversos gêneros e criação de animais. Além disso, desenvolveram um complexo sistema de irrigação que supria as necessidades da população. 3. Organização Política A estabilização na terra gerou a criação de vários Estados. Os mesopotâmicos não se caracterizavam pela construção de uma grande unidade política e sim pela predominância de vários pequenos Estados, que tinham em suas cidades e por vezes em seus templos seus centros políticos, formando assim as primeiras cidades-Estados ou cidades-Templos da História. Cada cidade-Estado era independente, ou seja, tinha seu próprio governo e sua burocracia e controlava seu território rural, pastoril e suas redes de irrigação. Em épocas de guerra ou em casos de aliança, poderia ocorrer ou não a união temporária de mais de uma cidade-Estado, surgindo os Estados maiores, monárquicos, cujo poder do rei era de origem divina.

4. Economia A agricultura era a base da economia mesopotâmica, com o cultivo dos mais variados gêneros, como trigo, cevada, gergelim, arvores frutíferas, raízes e leguminosas. A produção de uma grande variedade de gêneros e a pobreza de matéria-prima como metais levaram as trocas comercias entre