Diabetes mellitus

Diabetes Mellitus
Do grego, diabetes quer dizer “passar por”, “fluir através” e do latim Mellitus que significa “doce”. É uma desordem no metabolismo da glicose e se caracteriza pelo excesso desse nutriente no sangue.
Tipos
1) Diabetes Mellitus do Tipo 1 Por motivos incompreendidos, o organismo passa a enxergar as ilhotas do pâncreas como estruturas estranhas e, por meio de um mecanismo imunológico, produz anticorpos para atacá-las. Quando as ilhotas são destruídas, a insulina deixa de ser fabricada. Como consequência, as células não conseguem absorver a glicose e, esfomeadas, vão buscar energia em outro lugar. “O corpo começa, então, a investir contra as gorduras”. A queima de gorduras produz substâncias ácidas conhecidas como cetonas, que passam a se acumular no sangue. A acidose, como é chamado o excesso de cetonas no sangue, combinada com os altos níveis de áçucar na corrente sanguínea (hiperglicemia), provoca sintomas em cadeia. Há produção de um volume exagerado de urina para eliminar a glicose excedente. Aparece então, uma sensação de sede excessiva, como tentativa do corpo de compensar a perda de líquidos. A pessoa perde peso, fica fraca, cansada e sente náuseas. Quem tem esse tipo de diabetes depende da aplicação de insulina e não sobrevive sem ela.
2)Diabetes Mellitus do Tipo 2 Ela ocorre quando as células dos músculos e do tecido adiposo se tornam resistentes à insulina fabricada pelo pâncreas. O hormônio continua sendo produzido como de hábito, mas não consegue cumprir sua tarefa. Assim os níveis de glicose vão aumentando progressivamente. A resistência à insulina é gradual e, por isso, os sintomas não aparecem de uma hora pra outra. Ainda não se sabe exatamente por que a resistência a insulina acontece, mas fatores como obesidade e sedentarismo estão diretamente ligados com falhas no metabolismo da glicose. Na maioria dos casos, o portador do tipo 2 não precisa repor insulina no início do tratamento, ele consegue contornar a disfunção