Currículo- Campo, conceito e pesquisa

Percebe-se o empoderamento, ou seja, uma valorização do currículo enquanto definidor dos processos formativos e suas concepções se tornam uma responsabilidade formativa e pedagógica incontestável.
São observados alguns pontos em relação ao currículo: o estudo do currículo constitui-se em um campo, ou seja, tem um tema de estudo específico; ocorre uma dificuldade de conceituar o currículo, e perceber sua dinâmica e implicação política pedagógica própria.
O autor defende que a sociedade precisa entender o currículo, num processo de democratização para que se possa apropriar-se e construir propostas que cause a descolonização, ou até mesmo libertação. Porem por possuir diversos significados de acordo com a situação presente no meio, acaba sendo difícil definir um conceito que seja considerado o certo, complicando assim o entendimento do mesmo. Contudo, ao falar de currículo percebe-se que surgem algumas definições de currículo, como: conhecimentos e valores orientados, sistematizados; documento onde se expressa e se organiza a formação, pratica bifurcada, caráter generativo e inventativo que pode passar por transformações, mas além de tudo o currículo indica caminhos, que irão nos orientar na nossa formação cultural, ética e política. E quem dá feições a esse currículo são os professores.
O estudo do currículo envolve também as relações de poder por seu papel cultural e político, luta por significados, tornando-se então algo indispensável. E a partir de 1990 o estudo curricular brasileiro passa a considerar o currículo um texto ético, político e cultural de acordo com as relações de interesses de cunho educativo e social aos quais está envolvido.
A disciplina também está envolvida e presente de forma direta no tema currículo por ser uma tecnologia de organização. A disciplina é obviamente uma constituição social, mas além disso política. Essa disciplina faz parte do currículo oculto, que rege como devemos organizar nossas formações perante a sociedade. Então a