Consumo

Estudo sobre o comportamento do consumidor - Teoria Econômica e Teoria Behaviorista
Ao longo do século XX, o tema da satisfação do consumidor despertou o estudo de várias disciplinas e correntes cientificas. Na psicologia foi introduzida a teoria behaviorista, que vê o comportamento do consumidor sob vários aspectos e não somente o comportamento do ponto de vista econômico. Assim, a teoria econômica, embora ofereça vantagens ao descrever as estatísticas e variações matemáticas que influenciam o comportamento do consumidor, acaba simplificando demais a realidade comportamental do consumidor.
Isso quer dizer que a opção mais racional não é necessariamente a escolhida pelo consumidor, ou seja, a teoria econômica tenta explicar como os consumidores deveriam se comportam e não como eles de fato se comportam.
A exemplo disso observa Britt: “Mesmo se tivéssemos todo o conhecimento sobre qualidade, preço e quantidade de produtos produzidos, provavelmente não agiríamos de forma racional para obter o melhor preço.”[1]
Observa-se que a teoria econômica, embora nos ofereça dados importantes, não analisa de forma completa o comportamento do consumidor, sendo, inclusive, alvos de criticas de doutrinadores na área da psicologia e marketing. Segundo estudos da psicologia, são aspectos importantes para avaliar o comportamento do consumidor no momento da compra: personalidade, aprendizagem, motivação, personalidade, atitudes etc.
A teoria behaviorista entende que o ser humano é “uma página em branco”, preenchida ao longo do seu desenvolvimento, conforme sua interação com o ambiente, ou seja, os estímulos e o ambiente onde o individuo vive oferecem estímulos ou desestímulos que influenciam em seu comportamento.
Nesta linha de raciocínio, a teoria behaviorista explica que aprendemos a repetir certos atos e “desaprendemos” outros, moldando aos poucos um conjunto de comportamentos que somados refletem a nossa conduta ao ambiente em que vivemos.
Ao defender essa interpretação, a