colonagem

CLONAGEM

Será a clonagem eticamente correcta?
Neste trabalho pretende-se apresentar os problemas éticos que a clonagem pode trazer para a sociedade. A minha posição em relação a este tema é claro o refuto da clonagem. Vamos então passar a argumentar e explicar.
Clonagem é a produção de indivíduos geneticamente iguais. É um processo de reprodução assexuada que resulta na obtenção de cópias geneticamente idênticas de um mesmo ser vivo. Ora que problemas éticos podem trazer isto, que benefício pode trazer a clonagem? Ora a questão da clonagem humana não pode ser reduzida apenas a um problema técnico. Está em jogo não apenas a vida de um novo ser, mas a sua própria dignidade enquanto pessoa. Ao clonar-se as células de um ser humano, destrói-se a própria identidade do novo ser. Deixamos de ter indivíduos, e como tais únicos e irrepetíveis, para termos múltiplos sem dignidade própria. Há também que ter em conta os aspectos positivos da clonagem, como a clonagem terapêutica, como clonar só certos órgãos, ou então a clonagem selectiva nos vegetais. Por isso há que ter em conta todos os aspectos no que diz respeito ao tema da clonagem.
A clonagem é ilícita porque supõe uma produção e não uma procriação:
A Lei de Deus estabelece que o homem seja procriado no ato unifico do amor do pai e da mãe, dentro do matrimónio. Este tem por fim primordial a procriação, e só dentro do Instituto do Matrimónio e como consequência do ato conjugal é lícita a descendência.
S. S. Pio XII, no seu Discurso sobre a Esterilidade e a Fecundidade (19 de Maio de 1956). O Papa assinalava então a inseparabilidade da procriação e da relação conjugal: "Nunca é permitido separar estes dois aspectos, até ao ponto de excluir positivamente seja a intenção procriadora, seja a relação conjugal". Com respeito à fecundação artificial - portanto, aplicável hoje à clonagem - assinalava:
"A respeito das tentativas da fecundação humana "in vitro", basta-nos observar que se deve excluí-las como imorais