Aprendizagem e Desempenho Acad mico
Prof.: Joelma de Riz
Ana Paula de Souza Lourenço
Kênia Morosini
Julio César Dias dos Santos
Paula Niria Costa Muniz
INTRODUÇÃO
Ao entrar na universidade os alunos se deparam com uma nova realidade de estudos e de vida social. O ambiente que se apresenta não tem muita relação com o ensino médio, porém é necessário uma boa formação para conseguir seguir em frente. Além disso, surgem expectativas quanto ao futuro, escolher uma profissão, formar uma identidade profissional e ao mesmo tempo pessoal. Nesse cenário os alunos encontram dificuldades de ingressar no meio acadêmico, pois as expectativas se deparam com a realidade de que as matérias básicas dos cursos geralmente estão indiretamente ligadas à aplicação da profissão (o que leva a um desânimo), as formas de estudar que adotava até então acabam se revelando inadequados ao desempenho acadêmico que deveriam alcançar, não sendo capaz de suprir o que se é exigido no novo ambiente e muitas vezes os alunos não tem boa formação de ensino fundamental e médio, o que explica uma grande taxa de reprovação e evasão nos primeiros períodos da faculdade. Com isso, temos uma realidade que desestimula os professores e alunos, onde um ambiente que deveria ser de desenvolvimento torna-se cansativo e com baixas expectativas de ambos os lados, além de levar a uma acumulação de vagas remanescentes sem falar no prejuízo financeiro, pois cada aluno tem um custo, tanto para universidades públicas como privadas.
Nesse contexto, observando-se os resultados das turmas iniciantes de engenharias, verificou-se um baixo rendimento nos alunos do ciclo básico, principalmente em matérias ligadas à física e matemática. Vasconcelos, Almeida e Monteiro (2005) realizaram uma pesquisa comparando 275 alunos do 1º ano da Universidade do Minho, a maioria alunos de engenharia e do sexo masculino. Os autores descobriram que alunos com melhores classificações ao nível secundário apresentam melhores pontuações a um