Antropologia da Religião

Èmile Durkheim, considerado o pai da sociologia moderna, foi o fundador da Escola Francesa de Sociologia. Estudou as teorias de August Comte e Herbert Spencer, fato que o influenciou a criar uma aproximação científica aos fatos sociais. Ele comparou a sociedade a um organismo vivo no qual cada parte funcionava como um órgão biológico interdependente. Segundo Durkheim, a sociedade era muito mais do que a simples soma desses órgãos (das partes). Durkheim acreditava que a sociedade seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, quanto mais eficiente for a educação, melhor será o desenvolvimento a sociedade.
Marcel Mauss, sobrinho de Durkheim, estudou com o tio e foi seu assistente. Foi considerado pai da etnologia francesa e tornou-se professor de religão primitiva. Publicou diversos artigos em colaboração com o Henrique Hubert, inclusive a obra Esboço de uma Teoria Geral da Magia.

O homem é um ser racional e emocional. A todo momento de nosso dia a dia nos utilizamos tanto do lógico (razão) quanto do pré-lógico (emocional, afetivo) para decidir, agir, etc. Algumas vezes o racional prevalece, outras vezes o emocional. Geralmente quando estamos na dor, voltamos a infância e ficamos muito emocionais, não conseguimos pensar, muito menos queremos resolver o problema, desejamos primeiro sentir a dor e apenas queremos ser ouvidos e abraçados. Às vezes, procuramos a religião, o religare com Deus, devido uma dor forte, procuramos consolo e nada melhor do que nossa a esperança e a certeza de que tem "algo" que cuida de nós para amenizar o sofrimento.

O totemismo é um conjunto de ideias e práticas que se baseiam na crença da existência de uma relação próxima, como um parentesco, entre determinado grupo de pessoas, denominado de clã, e objetos naturais sagrados como animais e plantas. Uma sociedade totemica é composta por um número identificável de grupos e cada um possui identificação com um determinado totem, normalmente não pode haver migração de um membro