antropologia da religiao

1. Referente ao texto “O fim das descobertas imperiais” de Boaventura de Sousa Santos

O presente texto relata basicamente conceitos de dualidade, abrangendo o ocidente e o oriente de forma recíproca, Falando especificamente sobre as descobertas imperiais, ou seja, as descobertas do império do Ocidente, o autor destaca três descobertas fundamentais, que levam ao entendimento muito mais de aspectos do próprio Ocidente que dos descobertos, que no caso em questão são os orientais e o Oriente; o selvagem, sob a forma de povos indígenas das Américas; e por fim, a descoberta da própria natureza, e como a exploração desta revela aspectos fundamentais da cultura ocidental.

Pontos principais:

O oriente: A primeira grande descoberta imperial é a descoberta do Oriente. Trata-se justamente do que leva à descoberta do próprio ocidente, uma vez colocada a dualidade. De fato, o Oriente representa uma civilização alternativa à ocidental, caso diferente dos indígenas americanos. O Oriente representa assim um contraponto à civilização ocidental moderna Basta lembrar-se das barbáries cometidas pela igreja católica, da Santa Inquisição, da prática das simonias, das próprias cruzadas e recentemente dos conflitos entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte

O selvagem: Problemas diferentes, soluções diferentes. O Oriente é o contraponto do Ocidente enquanto civilização. Quanto ao Sul, a relação é outra: somos inferiores, somos selvagens, somos bichos, desalmados correndo pelados pelas selvas tropicais Relação parecida com a da África, negros e índios tem tantos privilégios perante Deus quanto os calangos que comiam. Não há, portanto, na relação Norte-Sul uma história de disputa por modelos de civilização, progresso, prosperidade.

A natureza: Essa seria a terceira grande descoberta do milênio (passado). A descoberta da natureza enquanto recurso econômico, enquanto insumo, enquanto capital. Os vêem simplesmente como parte da paisagem dos lugares onde vivem