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4.1. Morfoestruturas da América do sul, Brasil e RS Morfoestruturas são entendidas como arranjo inteno de camadas rochosas que formam padrões de relevo em em pequena escala. A gênese das morfoestruturas está associada à dinâmica interna da crosta, ou seja, aos processos endógenos. Para Casseti: As diferenças morfoestruturais expressas pela estrutura geológica associada a eventos tectônicos encontram­se sintetizadas em três grandes unidades: escudos antigos, bacias sedimentares e dobramentos modernos. (CASSETI. 2005, cap 2.1.2)

Quanto à cada uma das unidades estruturais encontradas, pode­se encontrar as seguintes definições: Os escudos antigos, representados pelos escudos das Guianas,
Brasil­Central e Atlântico, são formados por rochas ígneas ou magmáticas e pelas rochas metassedimentares. Acham­se vinculados aos eventos tectônicos antigos (Arqueano e
Proterozóico).
[...]
As bacias sedimentares, ou coberturas fanerozóicas, (...), recobrindo estruturas antigas, em que condições topográficas favoreceram deposições sedimentares a partir do Paleozóico, ora sob condição marinha, ora continental, em diversos ambientes e condições climáticas, definindo o emprego do conceito de
“grupos”, “formações” e “fácies” geológicas. Há ainda o caso das coberturas terciárias, que ultrapassam o Mesozóico, algumas vezes soerguidas em função das manifestações tectônicas neogênicas, denominadas “Tectônica Moderna”.
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Os dobramentos modernos, ocorridos no Terciário, resultam do choque de placas com soerguimento dos sedimentos que vinham se acumulando desde o Ordoviciano, em ambiente marinho. Na
América do Sul destacam­se os dobramentos Andinos. A colisão de placas gerou uma série de manifestações tectônicas na crosta, como os dobramentos, novos falhamentos e reativação de antigas falhas. (CASSETI. 2005, cap 2.1.2)

Na América do Sul são encontradas as três grandes unidades morfoestruturais citadas por
Casseti (2005), que podem ser