Qual A Noção De Certo E Errado Para Os Linguistas

aprender o padrão. O que não é verdade. Os motivos pelos quais não se aprende ou não se usa o dialeto, tem a ver com valores sociais e com estratégias escolares discutíveis. A tese defendida vai de encontro a outras duas, às vezes atribuídas aos linguistas. Sendo uma de natureza político-cultural, que considera uma violência impor a um grupo social os valores de outro. Levando em consideração que, a linguagem padrão é usada pelos grupos sociais mais favorecidos, e obrigar as classes…

Graduação de Letras Português Inglês da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP-CP) Título: A chegada A narrativa em seu primeiro capítulo apresenta-nos a chegada de três estudantes universitárias: Vera, Sílvia e Emília à casa de Irene, uma lingüista renomada e professora universitária aposentada. As três estudantes assim como Irene são professoras, do curso primário de um mesmo colégio em São Paulo, porém graduandas em disciplinas diferentes, sendo Vera estudante de…

1° Capítulo: A Chegada A narrativa em seu primeiro capítulo apresenta-nos a chegada de três estudantes universitárias: Vera, Sílvia e Emília à casa de Irene, uma linguista renomada e professora universitária aposentada. As três estudantes assim como Irene são professoras, do curso primário de um mesmo colégio em São Paulo, porém graduadas em disciplinas diferentes, sendo Vera estudante de letras, Sílvia de psicologia e Emília de pedagogia. Irene, tia de Vera, as convidara para que…

O preconceito linguístico é uma forma de preconceito a determinadas variedades linguísticas. Segundo os linguistas, a noção de correto imposta pelo ensino tradicional, origina um preconceito contra as variedades não-padrão. Variação linguística e preconceito Da mesma forma que a humanidade evolui e se modifica com o passar do tempo, a língua acompanha essa evolução e varia de acordo com os diversos contatos entre os seres pertencentes à comunidade universal. Assim, é considerada um…

A língua de Eulália Título: A chegada A narrativa em seu primeiro capítulo apresenta-nos a chegada de três estudantes universitárias: Vera, Sílvia e Emília à casa de Irene, uma linguista renomada e professora universitária aposentada. As três estudantes assim como Irene são professoras, do curso primário de um mesmo colégio em São Paulo, porém graduadas em disciplinas diferentes, sendo Vera estudante de letras, Sílvia de psicologia e Emília de pedagogia. Irene, tia de Vera, as…

ciência da linguagem que não seja social. Esse modelo teórico-metodológico foi criado pelo americano William Labov, que foi o iniciador da Sociolinguística, que afirma o seguinte: “O serviço mais útil que os linguístas podem prestar hoje é varrer a ilusão da deficiência verbal e oferecer uma noção mais adequada das relações dialetos-padrão e não-padrão (WILLIAM LABOV, The Logic of Norstandat English, 1969). Labov voltou veementemente a insistir na relação entre língua e sociedade e…

LÍNGUA DE EULÁLIA: NOVELA SOCIOLINGÜÍSTICA” A obra “A língua de Eulália: novela sociolingüística”, do escritor, professor, tradutor e linguista Marcos Bagno, foi publicada pela primeira vez pela Editora Contexto, em 1997. Marcos Bagno conta a história de uma viagem de férias de três amigas (Sílvia, Emília e Vera) à casa de Irene, tia de Vera. Irene é uma linguista e, ao perceber o preconceito linguístico a que incorrem as três mulheres ao ouvirem a fala de Eulália, amiga de Irene,…

Priscila Trevisan A obra “A língua de Eulália: novela sociolingüística”, do escritor, professor, tradutor e linguista Marcos Bagno, foi publicada pela primeira vez pela Editora Contexto, em 1997. Marcos Bagno conta a história de uma viagem de férias de três amigas (Sílvia, Emília e Vera) à casa de Irene, tia de Vera. Irene é uma linguista e, ao perceber o preconceito linguístico a que incorrem as três mulheres ao ouvirem a fala de Eulália, amiga de Irene, propõe uma

da literatura. Assim entendida, só segue a gramática a variante culta da língua. Todas as demais variantes estariam fora do padrão e seriam consideradas como desvios, erros, deformações, degenerações, etc. Desse ponto de vista, vem a noção de “falar e escrever errado” (TRAVAGLIA, 1997). A terceira concepção vai revelar que a gramática é o conjunto das regras que você, falante de uma língua, de fato aprendeu durante sua existência, as quais você usa quando fala ou escreve. Nesse caso,…

como se faz”, Marcos Bagno desenvolve uma interessante reflexão a este respeito, abordando e desconstruindo mitologias e estruturas dos preconceitos relacionados às variedades linguísticas brasileiras desprestigiadas. O autor é escritor, tradutor e linguista, com ampla lista de obras publicadas, que englobam sociolinguística, literatura infanto-juvenil e questões pedagógicas sobre o ensino de português no Brasil. Utiliza no livro linguagem acessível, sem preciosismos, assumindo tom…