CAP TULO de livro 2015 pol ticas p blicas ambientais

ardorosamente. A “terra constituía o seu maior bem e o grau de domesticação do meio natural circundante, assegurado pelos artefatos e técnicas culturais de que dispunham, fazia com que sua sobrevivência dependesse de modo intenso e direito” da dominação ocasional ou permanente do espaço que ocupassem (TORRES, 2007, p. 6). No entanto, para o estado de espírito dos conquistadores os nativos não tinham o direito de realizar no plano terrestre a organização que almejavam, pois, eram contrárias àquelas promulgadas pela Igreja e/ou Coroas portuguesa e espanhola. Então, segundo nota Nestor Goulart Reis Filho citado em Silva, o traçado das cidades e vilas era regular, em forma de xadrez e visavam, principalmente, adaptarem as ruas às condições geográficas mais favoráveis para a comodidade dos colonizadores. Valorizam, por meio de praças, os pontos de maior interesse como as Casas de Câmara, Igrejas ou Conventos que provocavam a preservação de um espaço livre destinado à aglomeração da população, diante da própria finalidade desses edifícios. As ruas eram simples “meio de ligação, vias ou linhas de percurso, ligando os domicílios aos pontos de interesse coletivo ou um a outro desses pontos”. As praças é que constituíam os pontos de atenção e de focalização urbanística e a própria arquitetura de maior apuro concentrava-se nelas, em seus edifícios principais, oficiais ou religiosos, ficando a arquitetura particular quase sempre num plano inferior (REIS FILHO, 1968; 1977,…