É possível negociar a felicidade?

É possível negociar a felicidade?

Fundamentos de uma negociação – Parte 1 O caso proposto para estudo de Sean Goldman, envolvem uma série de considerações e fatos que ocorreram ao longo de 5 anos, até que a decisão fosse enfim tomada pela justiça, entretanto, uma das primeiras premissas de uma negociação exitosa, foi ferida, a Ética, quando a mãe trouxe a criança para uma visita a família e aqui a manteve, privando seu convívio com o pai biológico e com quem já havia um convívio de 4 anos pelo menos. Na sequencia observamos também que a lógica não foi desenvolvida, uma vez que não tentaram uma aproximação entre a criança e o pai biológico, não houve um reconstrução de relacionamento para um fechamento positivo, respeitando assim ambas as partes. A Emoção não foi trabalhada neste caso, pois a empatia não foi considerada ao pai biológico, não tentaram uma resolução em conjunto para o problema que se iniciava que por fim acabou resolvido na justiça. Com isso verificamos que não houve Inteligência Emocional de ambas as partes, família Sean Goldman (materna) e pai biológico, prejudicando a negociação do processo. Etapas de um processo produtivo - Parte 2 No caso de Sean Goldman, a etapa de apresentação, não se fazia necessária, pois já havia um convívio anterior estabelecido. Para seguir então com um processo produtivo de negociação era necessário que o objetivo fosse definido e posteriormente exposto. Neste caso, isso aconteceu, pois o pai biológico não cedeu a guarda do filho e a mãe recorreu a separação e pedido de guarda definitiva. No caso não recorreram a clarificação dos fatos, o que contribuiria a ambas as partes o entendimento e aceite para resolução do problema. Para que o processo seja produtivo, depois de exposto é necessário que ambas as partes ouçam, o que significa: concentração, não discutir mentalmente durante a fala da outra parte, prestar atenção sem pensar na resposta, reação as ideias e não as pessoas, não interromper e não tirar conclusões