ética e comunicação

Ética e Comunicação

Éticas da Era da Linguagem

Nietzsche nasceu em 1844, numa família Luterana, cujo seus avós eram pastores protestantes. O grande filósofo alemão começou como professor universitário e acabou como um intelectual solitário.
Teve uma rápida carreira de filólogo, foi professor de filologia clássica em Basiléia. Em 1879 seu estado de saúde obriga-o a deixar o posto de professor, pois sua voz torna-se inaudível, afastando os alunos. Começa então uma vida errante em busca de um clima favorável tanto para sua saúde como para seu pensamento, passando a dedicar-se a escrita.
Em 1889 perdeu a razão e passou a viver em estado de loucura, sendo então que sua mãe e sua irmã passaram a ter sua tutela. Seu estado de loucura se estendeu até sua morte, em 1900, depois de anos de solidão e amargura, tendo ainda que viver sob tutela de sua irmã manipuladora.
Nietzsche foi crítico da cultura ocidental e suas religiões e, consequentemente, da moral judaico-cristã. Para ele, a moral é considerada algo dado. Acreditava que era preciso esclarecer o que vale uma moral e para que é valioso o que assim se qualifica. Nietzsche foi um filósofo atormentado com a moral, prova disso é que, foi dos poucos, que lhe dedicou toda a sua obra. E o fez com tanta energia que podemos dizer que há uma ética antes de Nietzsche e um ética pós-nietzschiana. Toda a sua obra, e em particular os ensaios Para A Genealogia da Moral e Para Além do Bem e do Mal, são um combate enérgico contra as várias tradições éticas que o precederam. O mundo para Nietzsche não é ordem e racionalidade, mas desordem e irracionalidade, pois acreditava que a base racional da moral era uma ilusão e por isso, descartou a noção de homem racional.
Hoje há muitas pessoas que tentam fugir da realidade, muitas vezes dura, se “prende” no “mundo” da loucura, por achar insuportável a realidade. Penso que se não houver ordem e racionalidade no mundo, o que será do mundo então? Vivendo de uma forma racional,