o professor filósofo

1596 palavras 7 páginas
O PROFESSOR-FILÓSOFO

A figura de um professor-filósofo deve estar presente constantemente em sala de aula, sendo um mediador entre o aluno e o saber, o professor-filósofo irá monitorar seus procedimentos didáticos e sua forma de pensar assim entendendo pensamento infantil levando o aluno sempre a questionar, sendo crítico, participante da aula. O pedagogo deve ter capacidade para dirigir uma aula de filosofia com seus alunos, desde que esteja preparado para isso, a aula deve ser investigativa e reflexiva com as crianças ouvindo atentamente às perguntas dos alunos e suas respostas para que possa inferir um novo questionamento, a fim de que a discussão não perca seu ritmo.
Em seu livro A filosofia vai á escola, o filósofo norte-americano Matthew Lipman escreve: “O fazer filosofia exige conversação diálogo e comunidade, que não são compatíveis com o que se requer na sala de aula tradicional. A filosofia impõe que a classe se converta em uma comunidade de investigação, onde estudantes e professores possam conversar como pessoas e como membros da mesma comunidade, onde possam ler juntos, apossar-se de ideias conjuntamente, construir sobre as ideias dos outros: onde possam pensar independentemente, procurar razões para seus pontos de vista, explorar suas pressuposições; e possam trazer para suas vidas uma nova percepção de o que é descobrir, inventar, interpretar e criticar”.
Para Lipman há algo em comum entre as crianças e os filósofos: a capacidade de se maravilhar com o mundo. Os filósofos levam esta capacidade de maravilhamento às últimas consequências, descobrindo e investigando os problemas da experiência humana. Tais problemas giram em torno de conceitos centrais, comuns e controversos em nossa experiência. Desta forma, os filósofos conseguem criar e reconstruir conceitos e buscar formas de explicação mais abrangentes para os problemas da vida. As crianças ficam intrigadas com os mesmos conceitos problemáticos, ou seja, colocam-se questões sobre a verdade, as

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