O Nome da Rosa - resenha

UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB

“O NOME DA ROSA”
(Análise Crítica do Filme)
( Resumo e Aspectos de Ciência e Criação)

PAULO AFONSO – BA
2013
O filme “O Nome da Rosa” se passa no século XV, em um Mosteiro Beneditino Italiano que continha, na época, um grande acervo cristão. Poucos monges eram autorizados a acessar o Mosteiro devido às relíquias ali guardadas.
No filme, um monge foi chamado para investigar os misteriosos crimes que estavam acontecendo no mosteiro - os sete monges que foram encontrados mortos tinham a língua e os dedos roxos- e no decorrer do filme, mostra que eles liam os livros que não eram recomendados, que tinham as páginas envenenadas, assim, que desobedecesse as ordens morreria antes de passar a diante o que havia lido. Na história, por trás de “quem matou e quem morreu” aparecem nítidas disputas entre o misticismo, o racionalismo, problemas econômicos, políticos e, principalmente, o desejo da Igreja em manter o poder absoluto cercando o direito à liberdade de todos. No filme também relata violência sexual onde mulheres se vendiam aos monges em troca de comida e muitas vezes depois eram mortas.
É retratado também, movimentos ecléticos do século XV, a luta contra a mistificação, o poder, o esvaziamento de valores pela demagogia, são mostrados em um cenário sangrento sobre a política da historia da humanidade. Um debate entre humanistas racionalistas que cultivavam o antropocentrismo e do outro lado místico com visão extremamente pessimista da realidade. Dessa forma, o Monge Francisco e Renascentista, Filiam que utilizava da Ciência e conseqüentemente da razão para dar solução aos crimes do mosteiro, desagradava, em muito, a Santa Inquisição
Na época a ciência tinha poucos ouvidos porque esperava-se que na religião fosse encontrado a explicação de todos os fatos. Hoje,cientistas encontram respostas que outros jamais imaginaram graças a tecnologia e busca por informação, além de meios de como buscá-la.