Realismo/Simbolismo

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O realismo
Com o desenvolvimento das ideias iluministas e a caminhada da sociedade europeia rumo a uma visão cientificista da realidade, dois universos artísticos iniciaram um conflito em Portugal. Na época da publicação das Odes Modernas (1865) por Antero de Quental, dois estilos dominavam o ambiente literário português: em Lisboa, permanecia o velho Romantismo, liderado por Antônio Feliciano de Castilho; em Coimbra, as ideias que logo resultariam no Realismo predominavam e seus produtos mais célebres foram a historiografia de Oliveira Martins, a crítica de Teófilo Braga, o romance de Eça de Queirós e a poesia de Antero de Quental.
Questão Coimbrã (também conhecida como Questão do Bom Senso e Bom Gosto) foi uma polémica literária ocorrida em meados do século XIX em Portugal. Contrapunha os defensores do status quo, desactualizados em relação à cultura europeia, e um grupo de jovens escritores estudantes em Coimbra, que tinham assimilado as ideias novas.

A oscilação entre uma poesia de combate, dedicada ao elogio da acção e da capacidade humana, e uma poesia intimista, direcionada para a análise de uma individualidade angustiada, parece ter sido constante na obra madura de Antero, abandonando a posição que costumava enxergar uma sequência cronológica de três fases.
Antero atinge um maior grau de elaboração em seus sonetos, considerados por muitos críticos uns dos melhores da língua e comparados aos de Camões e aos de Bocage. Há, na verdade, alguns pontos de contato estilísticos e temáticos entre esses três poetas: os sonetos de Antero têm inegável sabor clássico, quer na adjetivação e na musicalidade equilibrada, quer na análise de questões universais que afligem o homem.

-José Maria de Eça de Queiroz ou Queirós (Póvoa de Varzim, 25 de novembro de 1845 — Paris, 16 de agosto de 1900) é um dos mais importantes escritores lusos.1 Foi autor, entre outros romances de reconhecida importância, de Os Maias e O crime do Padre Amaro; este último é considerado

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