O mundo dos psicopatas

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A psicopatologia em geral e a psiquiatria forense em especial têm despendido, desde há muito tempo, um enorme esforço, recursos e dedicação no sentido de desvendar os mistérios da mente psicopata. Trata-se de um terreno difícil e cauteloso. Complexo. Estas pessoas apresentam características bastante peculiares visto sofrerem de um distúrbio mental que não se enquadra nas doenças do foro psiquiátrico já delineadas, a despeito de se situarem à margem da normalidade psico-emocional e/ou, no mínimo, comportamental. As implicações forenses destes casos reivindicam da psiquiatria estudos exaustivos.
O enorme interesse que o psicopata desperta actualmente deve-se, em parte, ao desenvolvimento das pesquisas sobre as bases neuro-biológicas do funcionamento do cérebro em geral e da personalidade em particular. Por outro lado deve-se igualmente ao enorme potencial de destrutividade em alguns psicopatas, de onde advém as implicações forenses.
Devido à falta de um consenso definitivo, este assunto tem despertado um violento combate de opiniões entre os mais diversos autores. As posturas perante estes casos resvalam na ética e na psicopatologia simultaneamente. As dificuldades vão desde a conceptualização do problema, até ás questões psicopatológicas de diagnóstico e tratamento. Como é de esperar, também na área forense as discordâncias são contundentes.
Estudar a capacidade/comportamento auto e hetero destrutiva humana é deveras interessante e poderá mesmo esclarecer certos pontos em comum entre grandes manifestações de destrutividade como guerras, genocídios, torturas, terrorismo e, talvez, manifestações incomuns da personalidade humana, baseadas na psicopatologia, na psicologia e nas neurociências.
Adolescentes rebeldes, maridos que não param no emprego, mulheres permanentemente endividadas, jovens que não conseguem concluir nenhum curso. Há 15 anos, o consultório do neurologista carioca Ricardo de Oliveira Souza era a última esperança de famílias às voltas com

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